Seqüestro em Santo André. Crise econômica mundial. Eleições presidenciais nos EUA e para a prefeitura de Belo Horizonte. Polícia brigando com polícia na capital paulista. E até a gravidez de Ivete Sangalo (pasmem)! Muitos assuntos foram destaques nesta que é a 42ª semana de 2008. Em BH, porém, existe algo capaz de prender a atenção das pessoas mais do que qualquer um desses temas: o clássico Atlético e Cruzeiro.
Só que os debates são sempre os mesmos. Hoje, o Cruzeiro é o favorito por estar brigando pelo título. O Atlético vem de uma grande exibição no Maracanã, calando 80 mil flamenguistas. Há sete partidas a Raposa não perde para o Galo. E se considerarmos apenas o Brasileirão, o jejum é ainda maior – a última derrota cruzeirense foi em 2004. E por aí vai...
Então, tive uma idéia para tentar apimentar a rivalidade. Como seria o confronto entre o Atlético de 1971, do saudoso “Mestre” Telê Santana, e o Cruzeiro de 2003, orquestrado por Vanderlei Luxemburgo? Mas não me bastou levantar a dúvida. É preciso respondê-la! E foi exatamente isso que a equipe do Meio-de-Campo se propôs a fazer nos últimos dias.
Como? Bom, um confronto como esse só poderia acontecer virtualmente. E é aí que entra o vídeo-game. Escolhemos o Playstation 2, da Sony, e o jogo Winning Eleven, da Konami, onde cada atleta virtual possui características como habilidade, impulsão e velocidade, entre várias outras. Elas variam numa escala que vai de 0 a 99 pontos, e é pré-programada.
Os jornalistas Mário Marra (Rádio CBN), Daniel Seabra (Jornal Aqui), Marcelo Machado (Jornal Lance!), Roberto Abras (Rádio Itatiaia), Luiz Barreto (Rede Minas) e Rogério Perez (Jornal Hoje em Dia) colaboraram dando notas para os jogadores. Com a média, “construímos” os campeões de 1971 e 2003. O meia Alex, por exemplo, teve nota 95 – valor atribuído a todos os fundamentos. Já o extrovertido Dadá Maravilha recebeu 85 – a maior média no Galo.
Também consultamos as assessorias de imprensa dos dois clubes, que gentilmente cederam informações preciosas sobre cada jogador que integrava o elenco das equipes na época em que os títulos foram conquistados. Dados como a idade, o peso e a altura foram inseridos no programa, para que ele se aproximasse o máximo possível da realidade.
Para garantir a lisura do confronto, convidamos para assistir a partida um campeão brasileiro de cada time. Dadá representou o Atlético. Maurinho veio em nome do Cruzeiro.
O duelo entre os times foi disputado pela própria máquina, para evitar que o vencedor contasse com as habilidades de quem estivesse controlando o joystick. Ou seja, o computador decidiu qual dos dois times é o melhor.
O resultado desse clássico histórico? Domingo, às 21h, no programa Meio-de-Campo.
Fábio Pinel escreve às sextas-feiras.
Aqui eu não tenho DUVIDAS GOL de Dadá Maravilha, em um cruzamento nas costas do SORIN. DADÁ PEITO DE AÇO SOBE NO 12º ANDAR E ESTUFA AS REDES DE FÁBIO, QUE DE COSTAS CHORA A GLORIA ATLETICANA...
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