No Meio de Campo do último domingo, tive uma experiência super agradável que comprova o ditado que nomeia esse texto. Trabalhamos muito durante a semana para produzir um programa que atendesse o nosso exigente público.
E como não tinha rodada no domingo, investimos em assuntos que pudessem instigar os telespectadores através de uma discussão em alto nível sobre alguns temas. O principal, aquele comparativo sobre técnicos vencedores em campeonatos brasileiros.
E para justificar a frase-título acima, uma revelação: as entrevistas usadas nas matérias que foram ao ar no domingo foram gravadas antes da conclusão da rodada.
Isso significa que o freio na reação de Internacional e Goiás, que empatam em 1 a 1 no sábado, citada pelo ex-técnico Carlos Alberto Silva na matéria sobre técnicos, foi gravada antes do jogo.
O Flamengo, apontado como o cavalo paraguaio no quadro “De Salto Alto”, brilhantemente comandado pela jornalista Carol Delmazo, ainda não tinha sido goleado pelo Atlético no Maracanã lotado, quando fomos ao Haras Vale dos Sonhos, em Lagoa Santa, para gravar as entrevistas.
E o último exemplo de que o “homem lá de cima” reconhece o esforço de suas criaturas aqui em baixo está na entrevista feita com Tostão. Pode parecer óbvio dizer que a Seleção Brasileira com Kaká é um time, sem ele é outra.
Mas o “encaixe” dele no jogo contra a Venezuela não era tão previsível assim, já ele não vestia a amarelinha há onze meses, vinha de contusão e está em início de temporada. Tostão apostou que seria daquele jeito e nós colocamos no ar uma entrevista feita dias antes da partida de San Cristóbal.
Você pode pensar que esses exemplos são fruto da sorte. Eu prefiro dizer que Deus ajuda a quem trabalha. E no jornalismo, trabalhar muito é normal. E contar com a força divina simplifica as coisas.
Eduardo Almada escreve as quartas-feiras.
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