11 de outubro de 2008

Flamengo e Atlético em três tempos – antes, durante e depois do jogo

1º tempo

Camaradas,

Flamengo e Atlético. 70 mil torcedores, no mínimo, rubro-negrando o Maracanã, às 18h20.
Escrevo a seis horas do início do jogo, destacando dois personagens, dois veteranos: Petkovic e Marcelinho Paraíba.

O sérvio Dejan Petkovic, que acaba de completar 36 anos, enfrenta seu ex-clube, a quem deu duas alegrias em 2001, nas finais do campeonato estadual do Rio, contra o Vasco, e da Copa dos Campeões, contra o São Paulo, em dois gols de falta.

A bola parada, aliás, é o temor do adversário de hoje. E muito embora Pet não repita as performances de sete anos atrás, o camisa 10 atleticano é quem assegura os raros momentos de lucidez do Galo.

Por sete anos também, Marcelinho Paraíba, 33, ficou afastado dos gramados brasileiros, fazendo sucesso no Hertha Berlin. De volta ao país, tornou-se ídolo instantâneo na Gávea. Assumiu a condição de líder, ao lado do goleiro Bruno e do zagueiro e capitão Fábio Luciano.

Arrisco a dizer que o destino da partida de hoje está nos pés desses dois jogadores. Cada um marcou quatro gols no Brasileiro. Ambos são bambas em assistências. Ambos honram e encarnam, profissional e emocionalmente, as camisas que vestem.

Fiquemos de olho neles.

Fabrício Marques é jornalista e doutor em Literatura

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