Alberto Rodrigues, narrador cruzeirense da Itatiaia, confessou certa vez no programa Meio-de-Campo que o grito de Gol, Gol, Gol, que o caracteriza na hora do “momento maior do futebol” originou-se depois de um gol de Palhinha. O lance teria sido tão belo que o locutor não conseguia parar de repetir a palavra. Daí surgiu o bordão do “Vibrante”.
Ontem com 14 segundos de jogo ele já entoava o grito característico. Na TV assistia a uma partida impecável do time, muito bem dirigido por Adílson Batista. Foi uma partida eletrizante, um show, que deve ter deixado não só o Celso, mas também o Muricy, o Wanderley e todos os torcedores de Grêmio, São Paulo e Palmeiras bastante preocupados.
O que a TV não mostrou e a gente não pôde ouvir no rádio foram os detalhes que você pode apreciar abaixo.
Uma imensidão azul fez um espetáculo à parte. Foram cores, gritos, rostos, hinos, coreografias e coros que a torcida cruzeirense proporcionou com maestria. As imagens de Wallace Jardim (cinegrafista e cruzeirense) deixaram claro que um olhar apaixonado revela a verdadeira festa das arquibancadas e dentro de campo.
Essas mesmas lentes mostraram a festa de um treinador que pulava feito criança e abraçava seus comandados. Mascotes e torcedores se fundiam.
Mais que gols, esse jogo teve sons, imagens e sentimentos que só quem esteve no estádio pôde ver e viver. O gostinho de 2003 começou a adoçar as papilas assim como o cheiro de título.
Por isso a torcida não quer apenas gols e sim Gol, Gol, Gol...
Cláudio Gomes, escreve às quintas-feiras
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