Cruzeiro e Sport, no Mineirão. Em 3º lugar na tabela, com quatro pontos a menos que Palmeiras e Grêmio, a Raposa tinha tudo para diminuir a vantagem a favor de paulistas e gaúchos, certo? Errado.
Mesmo atuando em casa, o cruzeirense não compareceu. Apenas 8.931 pessoas. Pouco, se comparado à média da equipe neste Brasileirão. Até ontem à noite, ela era de 22.826 torcedores por partida. Tudo bem, se lembrarmos que o pagamento só sai no 5º dia útil do mês.
O time, que já não teria Wagner, machucado, perde outro jogador. Antes de a bola rolar, Thiago Heleno é vetado, com dor no joelho direito. Entra Léo Fortunato, que perdeu as últimas partidas que disputou (Botafogo 1x0 Cruzeiro, no Engenhão, e Santos 2x0 Cruzeiro, na Vila Belmiro).
Para piorar, com nove minutos de bola rolando, o capitão Fabrício sofre uma contusão no joelho esquerdo, e precisa ser substituído. Em seu lugar entra Elicarlos, que ainda não justificou sua contratação (e que, aliás, foi a primeira do clube para a atual temporada).
Sem Wagner, sem Thiago Heleno, sem Fabrício, sem torcida... E aparentemente, sem futebol. Poucas chances criadas no 1º tempo. Não sei o que foi dito para os jogadores durante o intervalo, mas a determinação parecia maior durante a 2ª etapa. Só que ainda era pouco.
Adílson Batista então substitui Camilo por Gérson Magrão. Ouve-se alguns burburinhos nas arquibancadas. Pouco depois, Thiago Ribeiro dá lugar a Jajá – antiga reivindicação da torcida. Foi a gota d’água. Vaias e o já tradicional “Burro! Burro! Burro!”. Não sei se pela saída de Thiago Ribeiro, não sei se pela entrada de Jajá. Só sei para quem foi.
Mas não se passaram muitos minutos para que Jajá recebesse a bola, na entrada da área, e tocasse para Gérson Magrão, que transformou a jogada no gol que garantiu a vitória do Cruzeiro e, conseqüentemente, mais três pontos na tabela.
E o “Burro”? Desde o início, tenho defendido o trabalho dele, mesmo não compreendendo algumas de suas decisões. Tem funcionando na maioria das vezes. Então, China Azul, deixem o homem trabalhar! Esperem um pouco, antes de conclusões precipitadas. Torçam pelo sucesso do time. E acreditem, por que ainda dá!
Fábio Pinel escreve sempre às sextas-feiras.
Concordo plenamente com vc fábio. a Torcida tão pouco espera o resultado das substituições de Adilson e já crucifica o cara. Mafia, Mancha, Fanati-cruz e várias outras denominações celestes. vamos apoiar o cara. ontem o Cruzeiro nao apresentou um time que quer ser campeão, mas a substituição do treinadro deu certo. então, vamos apoiar e cobrar... na HORA CERTA.
ResponderExcluirVamos torcer que este ano ainda vamos gritar: É Campeããããoo! É Campeãããoo.. Se Deus quiser.
Abraço a todos. josé Luiz Júnior, jornalista - Campo Belo, Sul de Minas.
Parabéns pelo blog.
juninhotrindade@gmail.com