Camaradas,
No Rio de Janeiro, chovia a cântaros (como diriam os antigos). Até os 30 minutos do segundo tempo, tendo levado um mísero gol, o Flamengo perdia para o Sport e levava a torcida à loucura, com passes errados, pouca técnica e nenhum desenho tático definido.
Eis que entrou em campo a mística rubro-negra, dando contornos épicos ao jogo. E danem-se os passes errados, a técnica nenhuma e a ausência de tática: imantados de raça, os jogadores se iluminaram, especialmente Juan: tabelando com Vandinho – que acabara de entrar em lugar de Ibson –, o lateral entrou pela esquerda, fugiu da falta e tocou entre as pernas do goleiro Magrão, até então há mais de 400 minutos sem levar um gol.
Falei de contornos épicos? Pois então: não satisfeitos, os jogadores continuaram a pressão contra o time pernambucano, alheios ao temporal, ao empate, a tudo. Só importava a obsessão da vitória. Que veio quase ao final, em cabeçada de Vandinho, após cobrança de escanteio pela direita.
Vandinho saiu da partida emocionado, pois participara dos dois tentos, que colocam de vez o time carioca na briga pelo título. Ou alguém duvida que amanhã tropeçarão o Grêmio diante do Internacional, o Palmeiras frente ao Náutico e o São Paulo contra o Cruzeiro?
Vandinho, aliás, é um dos muitos centroavantes à disposição do técnico Caio Júnior, que quebra a cabeça para formar um time, assobiável pela torcida, o que até agora não aconteceu.
A verdade é que, incrivelmente, Marcinho continua a ser o artilheiro do Fla, com sete gols, seguido de Ibson e Leonardo Moura. Depois da saída do atacante para o futebol árabe, já tiveram sua chance para furar a rede dos adversários Obina (que também atuou contra o Sport), Maxi e Josiel (que saiu no intervalo e continua virgem de gols, depois de três atuações).
Chovia a cântaros no Rio, e os jogadores, de alma lavada, vibraram pela vitória tanto quanto a torcida.
Agora, este campeonato maluco, com atuações irregulares dos candidatos ao título, com poucos dérbis que valham realmente a pena assistir, esquenta de vez.
Abram alas, aí vem o pentacampeão Flamengo, a apenas 4 pontos do líder.
Fabrício Marques é jornalista e doutor em Literatura.
No Rio de Janeiro, chovia a cântaros (como diriam os antigos). Até os 30 minutos do segundo tempo, tendo levado um mísero gol, o Flamengo perdia para o Sport e levava a torcida à loucura, com passes errados, pouca técnica e nenhum desenho tático definido.
Eis que entrou em campo a mística rubro-negra, dando contornos épicos ao jogo. E danem-se os passes errados, a técnica nenhuma e a ausência de tática: imantados de raça, os jogadores se iluminaram, especialmente Juan: tabelando com Vandinho – que acabara de entrar em lugar de Ibson –, o lateral entrou pela esquerda, fugiu da falta e tocou entre as pernas do goleiro Magrão, até então há mais de 400 minutos sem levar um gol.
Falei de contornos épicos? Pois então: não satisfeitos, os jogadores continuaram a pressão contra o time pernambucano, alheios ao temporal, ao empate, a tudo. Só importava a obsessão da vitória. Que veio quase ao final, em cabeçada de Vandinho, após cobrança de escanteio pela direita.
Vandinho saiu da partida emocionado, pois participara dos dois tentos, que colocam de vez o time carioca na briga pelo título. Ou alguém duvida que amanhã tropeçarão o Grêmio diante do Internacional, o Palmeiras frente ao Náutico e o São Paulo contra o Cruzeiro?
Vandinho, aliás, é um dos muitos centroavantes à disposição do técnico Caio Júnior, que quebra a cabeça para formar um time, assobiável pela torcida, o que até agora não aconteceu.
A verdade é que, incrivelmente, Marcinho continua a ser o artilheiro do Fla, com sete gols, seguido de Ibson e Leonardo Moura. Depois da saída do atacante para o futebol árabe, já tiveram sua chance para furar a rede dos adversários Obina (que também atuou contra o Sport), Maxi e Josiel (que saiu no intervalo e continua virgem de gols, depois de três atuações).
Chovia a cântaros no Rio, e os jogadores, de alma lavada, vibraram pela vitória tanto quanto a torcida.
Agora, este campeonato maluco, com atuações irregulares dos candidatos ao título, com poucos dérbis que valham realmente a pena assistir, esquenta de vez.
Abram alas, aí vem o pentacampeão Flamengo, a apenas 4 pontos do líder.
Fabrício Marques é jornalista e doutor em Literatura.
nao aguento mais a covardia desse treinador do cruzeiro.Ele nao atitude de vencedor.
ResponderExcluirA última vez, esse ano, que ouvi um flamenguista dizendo que ia ser campeão o time pulou da liderança para a 8ª posição. Um pouco antes falavasse em Tóquio. Logo, não há com que se preocupar, cavalos paraguaios sempre arrancam, contudo, nunca ganham.
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