14 de setembro de 2008

O número 1 não é por acaso!

Eles podem ser heróis por um instante. Para no jogo seguinte se tornarem vilões. Alguns dizem que eles são ágeis e velozes como um gato. Outros falam que estão mais pra ave do que pra gato.

Você já deve estar cansado de ouvir: “ele é intocável dentro da área”. Como se fossem deuses! Mas se fosse verdade, não sofreriam tamanha humilhação nas cobranças de pênalti com as “paradinhas”.

A história mostra que os goleiros brasileiros nunca são unanimidades. Campeões mundiais, como Taffarel, ou responsáveis diretos por títulos, como Dida na final da Libertadores de 1997, os donos da área estão sempre na berlinda.

Mas um ditado, tão batido quanto o chão que pisam os goleiros, ainda prevalece. No Brasileirão, quem tem um bom goleiro pode estar a um passo do título. Prova disso foram os dois últimos campeonatos brasileiros conquistados pelo São Paulo. O time teve como líder Rogério Ceni. Além das defesas, o jogador são-paulino foi importante na hora de fazer gols. Uma revolução nessa profissão.

Em 2008, a cada defesa de Victor, os gremistas sentem-se mais perto do título. É o goleiro que menos levou gols. Não bastasse, ainda lidera o ranking da revista Placar.

Segundo a revista especializada, Victor é melhor jogador da competição, até a 24ª rodada. É também um dos que mais contribuíram com defesas difíceis nesse campeonato.

Prova de quem tem um bom goleiro e pode sonhar com o título é o Cruzeiro. O time levou 25 gols em 24 jogos (isso antes do jogo contra o Palmeiras). É o quarto menos vazado. Posição que melhora quando pegamos o
ranking da revista Placar. Passa a ser o segundo melhor goleiro e o terceiro entre todos os jogadores do Campeonato Brasileiro.

Outros clubes que também estão na ponta da tabela ficam tranqüilos quando o assunto é goleiro. Palmeiras e São Paulo têm garantido vitórias importantes graças a Marcos e Rogério Ceni.

Por tanto, quando for gritar “frangueiro”, lembre-se que uma vitória pode estar nas mãos do goleiro, e hoje em dia, também nos pés.

João Paulo Ribeiro escreve aos domingos.

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