Depois da derrota para o Palmeiras, a pergunta que mais ouvi é se o Cruzeiro tinha deixado escapar a chance de brigar pelo título. Pus-me a pensar e não precisei de muito tempo para vaticinar: bicampeonato brasileiro, só se for no ano que vem! Em tempo: não considero a Taça Brasil de 1966 como um campeonato brasileiro. Taça Brasil é Taça Brasil e pronto! Nomenclaturas...
Logicamente levei em consideração que ainda restam treze jogos e, portanto, 39 pontos em jogo. Mas, ao analisar os adversários da Raposa até o dia 7 de dezembro, conclui: alguns adversários tem tudo para tirar de vez o time de Adilson Batista da briga pelo primeiro lugar.
A começar do Figueirense, próximo oponente. Isso é que é dar a cara a tapa e sem medo de tabefes! Depois têm São Paulo, Atlético-PR, Goiás e Internacional. Isso só para contar alguns adversários que enfrenta fora de casa. Porque se levar em consideração os “porcos magros”, Sport, Ipatinga e Náutico podem muito bem “sujar a água” cruzeirense.
Na extremidade inferior da tabela, Atlético e Ipatinga esperneiam para evitar a degola. O Tigre tem tudo para cair nas próximas quatro rodadas, já que enfrenta os “famosos” Flamengo, Vasco, São Paulo e Cruzeiro. E se não cair já, cai nas três últimas: Palmeiras, Grêmio e Fluminense.
O Galo, ah... o Galo... Esse já entra em campo desesperado contra Náutico e Figueirense. São jogos em casa, é verdade! Mas a torcida, a quem foi destinada e imortalizada a camisa 12, sumiu. E sem ela, o Atlético é um time pra lá de comum! E a seqüência atleticana é amargosa feito boldo com fel: Palmeiras e Flamengo fora, Cruzeiro e Internacional também no Mineirão.
Não me veja como um pessimista. Eu analiso o futebol praticamente desprovido de paixão (pelo menos eu me esforço!). Mas essas previsões não deixam de ser um exercício de futurologia. E tomara que eu esteja errado (aqui, um pouco de paixão...).
Eduardo Almada escreve às quartas-feiras.
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