22 de abril de 2009

Osasco: é o fim?

Temos que refletir sobre algumas coisas antes de soltar lamúrias e “chororôs” em telinhas de computador e televisão no caso do término do patrocínio ao clube de Osasco.

Zé Roberto / Globo.com

Claro que para os profissionais do gabarito de José Roberto Guimarães ver um projeto de um time quatro vezes campeão da Superliga e vice este ano se desfazer é profundamente triste, mas ver Tande comparando Osaco aos dois maiores clubes de futebol do país é no mínimo cômico.

A Finasa, patrocinadora do Osasco, mudou o foco. De acordo com o comunicado de Osasco. “A partir de agora, o trabalho será concentrado no desenvolvimento dos programas de inclusão social e cidadania através do esporte, para crianças e jovens da comunidade de Osasco, bem como formação de atletas da categoria de base, do iniciante ao juvenil, nas modalidades de basquete e vôlei femininos”.

O comunicado afirma ainda que o programa conta com 53 núcleos de formação e 2.400 crianças e jovens de 9 a 18 anos, além de 144 atletas nas categorias de base.

Vale lembrar que a Finasa é uma instituição financeira. Relacionar a sua marca a um time que perdeu as quatro últimas decisões da Superliga, essa última quando era franca favorita no papel, acredito que foi a gota d’agua.

Mas a FIAT e a L’aqua de Fiori deixaram de patrocinar o Minas e nem por isso as equipes femininas e masculinas acabaram. Times que não são clubes e se mantêm apenas com patrocínio correm esse risco de desaparecerem de uma hora pra outra.
Por isso Tande o término do Finasa pode ser comparado ao Barueri, Brasiliense ou Ipatinga e não a clubes como Corinthians e Flamengo.


Cláudio Gomes é editor de Esportes da Rede Minas

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