Não, eu não estou me referindo ao Ronaldo, atacante do Corinthians. O adjetivo se refere à trajetória do meia-atacante Carlos Júnior no Atlético.
Hoje o clube anunciou a dispensa do jogador. Na verdade, foi ele quem procurou a diretoria pedindo a rescisão do contrato, que terminaria no dia 15 de maio.
Chegou na Cidade do Galo em janeiro deste ano, para um período de testes. Foi indicado por um amigo (?) do técnico Emerson Leão. Aprovado, assinou contrato.
Jogou duas partidas. Entrou aos 17 minutos do 2º tempo da goleada sobre a Itabaiana-SE, pela Copa KIA do Brasil, e foi titular contra o Rio Branco, na fase de classificação do Campeonato Mineiro – acabou expulso aos 43 minutos da 1ª etapa.
Expulsão ridícula, diga-se de passagem. Revoltado com a marcação de uma falta favorável ao adversário, chutou a bola contra uma placa de publicidade. Depois disso, não teve outra chance na equipe.
Na época, perguntado sobre o lance, Leão disse que Carlos Júnior devia estar achando que estava jogando na várzea, mas que nem na várzea pode fazer isso.
Carlos Júnior teve os seus 15 minutos de fama (ou 71, se contarmos o tempo total em que ficou em campo com a camisa alvinegra). Marcou dois gols – média de um por jogo.
Fala sério: é ou não é um fenômeno?
Fábio Pinel é apresentador do programa Meio-de-Campo.
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