Muita gente fala que o Corinthians não é um time que tem torcida. É uma torcida que tem time. E torcida desse tamanho é sinônimo de paixão, uma dose de loucura e muitos momentos de sofrimento. O maior deles na história recente do timão foi selado no dia 2 de dezembro de 2007, quando a equipe deu adeus à série A. O apoio da torcida, do no temido rebaixamento até o retorno triunfante à elite do futebol, no dia 25 de outubro de 2008, norteia o documentário “Fiel”. E aí cabe um comentário relevante.
Como jornalista, espera-se que eu faça as tradicionais análises de roteiro, fotografia e outros conceitos de crítica de cinema. Para isso, consultem os especialistas. E podem parar por aqui. Fui assistir ao documentário como torcedora e é como torcedora que escrevo.
Para quem é apaixonado pelo time, não importando o momento, o que se deseja é um filme sobre o amor à camisa. Histórias de sacrifício, quase de insanidade. Aquela coisa de se ver na tela, quando um torcedor diz que ser corinthiano “não tem reversão”, e um outro conta que largou esposa e trabalho para viajar quilômetros só para ver uma partida...que terminou em derrota. É uma homenagem a esses milhares (ou seriam milhões?) de anônimos que esquecem o que são, o que fazem, a classe social e qualquer outro delimitador social para lotar as arquibancadas. Seja no Pacaembu, em qualquer outro estádio, ou no “salão de festas” da Fiel, o Morumbi. Palavras de um torcedor que dá um depoimento no filme, só estou reproduzindo.
Assistir ao documentário é chorar pela milésima vez ao ver a queda. E chorar de novo na partida que consagrou o retorno. É sentir mais uma vez a emoção que surge sempre que a bola rola e o timão está em campo. É repetitivo? É sem criatividade? Poderia ser mais bem elaborado? Corinthiano que é corinthiano não está nem aí. Sai da sala de cinema leve, leve....após mais algumas lágrimas e com a sensação de que o filme que passou é quase o filme da própria vida. Afinal, não dá pra separar o Corinthians do restante.
Como jornalista, espera-se que eu faça as tradicionais análises de roteiro, fotografia e outros conceitos de crítica de cinema. Para isso, consultem os especialistas. E podem parar por aqui. Fui assistir ao documentário como torcedora e é como torcedora que escrevo.
Para quem é apaixonado pelo time, não importando o momento, o que se deseja é um filme sobre o amor à camisa. Histórias de sacrifício, quase de insanidade. Aquela coisa de se ver na tela, quando um torcedor diz que ser corinthiano “não tem reversão”, e um outro conta que largou esposa e trabalho para viajar quilômetros só para ver uma partida...que terminou em derrota. É uma homenagem a esses milhares (ou seriam milhões?) de anônimos que esquecem o que são, o que fazem, a classe social e qualquer outro delimitador social para lotar as arquibancadas. Seja no Pacaembu, em qualquer outro estádio, ou no “salão de festas” da Fiel, o Morumbi. Palavras de um torcedor que dá um depoimento no filme, só estou reproduzindo.
Assistir ao documentário é chorar pela milésima vez ao ver a queda. E chorar de novo na partida que consagrou o retorno. É sentir mais uma vez a emoção que surge sempre que a bola rola e o timão está em campo. É repetitivo? É sem criatividade? Poderia ser mais bem elaborado? Corinthiano que é corinthiano não está nem aí. Sai da sala de cinema leve, leve....após mais algumas lágrimas e com a sensação de que o filme que passou é quase o filme da própria vida. Afinal, não dá pra separar o Corinthians do restante.
Quando a Rede Minas exibiu o “Coração em preto e branco”, em dezembro de 2006, sensações parecidas devem ter passado pelos corações atleticanos. Algo como uma redenção após a série B. Ela valeu como lição para eles. Valeu como lição para os corinthianos. Para a massa da Fiel, é hora de curtir o longa-metragem com a mente aliviada. Mas que isso não se repita. O rebaixamento, claro. Documentários sobre a torcida.... quanto mais, melhor.
Carol Delmazo faz o quadro "De Salto Alto" para o Meio de Campo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário