As discussões entre os torcedores não param. Uns defendem a permanência do treinador, outros querem a saída dele, a troca por outro mais experiente. Falo de cruzeirenses e atleticanos.
Fica evidente nessa reta final de campeonato brasileiro que o dito popular que intitula esse texto prevalece nos dois maiores de Minas.
Não acredito que seja hora de trocar o técnico Marcelo Oliveira por um outro, mesmo que mais rodado. O Atlético não terá dinheiro para montar um time de estrelas em 2009. Então, é melhor apostar no atual treinador, que conhece como ninguém os jogadores formados na Cidade do Galo. E ele já provou que sabe enfrentar os “vendavais” próprios da profissão, mostrando-se experimentado para o cargo.
No Cruzeiro, o assunto é a saída de Adilson Batista e a possível chegada de Ney Franco. Chegada? Não. A volta! Afinal, o treinador do Botafogo foi formado na Toca da Raposa e teve que sair do Estado para ser reconhecido como um profissional de ponta.
Aí você me pergunta: mas não foi no Ipatinga que o Ney Franco se projetou? Não! Aliás, só se for projeção nacional, já que saiu do Vale do Aço para dirigir o clube de maior torcida do Brasil. Por que no cenário mineiro ele não recebeu as honrarias devidas, já que não foi aproveitado por nenhuma equipe daqui.
Vale tomar como referência o hoje auxiliar técnico do Cruzeiro, Emerson Ávila. Ele teve um sucesso ainda maior que o colega Ney Franco no Ipatinga e, mesmo assim, não decolou na carreira de treinador.
Agora, o cruzeirense está às voltas com a possibilidade de ver Ney Franco efetivado, ou melhor, contratado, para o comando técnico da equipe. Precisava ele ter saído? Será possível que o Galo terá a coragem de dispensar o Marcelo Oliveira para depois contratá-lo a peso de ouro?
Pelo jeito, os dirigentes de Atlético e Cruzeiro vão acabar provando pra nós que não acreditam em santo de casa...
Eduardo Almada escreve às quartas-feiras.
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