Na arrancada do Flamengo no Brasileirão do ano passado, o grande destaque foi o volante meio-armador Ibson.
Este ano, Ibson estava em litígio com a torcida, saudosa das atuações do jogador em 2007. A cada jogo, acendia-se a esperança, no torcedor, de ver as distribuições de bola, as assistências e os gols do prata da casa rubro-negro. Contudo, Ibson saiu devendo de praticamente todas as partidas do Flamengo no Brasileirão.
Até o jogo desta tarde, contra o Palmeiras, quando o bom e velho Ibson "baixou" no Ibson versão 2008. Muita vibração, foco no jogo, a mística raça vermelho e preta. Para completar, três gols, sendo que Kléberson foi o outro maestro do time, dando um cruzamento milimétrico para o voleio de Marcelinho Paraíba, no gol inaugural, logo a 2 minutos de jogo.
Mas ambos, Kleberson e Ibson, produziriam duas pinturas: no terceiro gol do Mengo, Kleberson avançou em diagonal, da direita para o meio, e serviu Ibson, que chutou de direita, no ângulo de Marcos.
Depois, no quarto gol, outro golaço, uma tabelinha entre os dois termina com uma finalização de letra de Ibson, suprema audácia.
Ibson ainda iniciaria a jogada do quinto gol, concluída em cabeçada de Kleberson.
E não pensem que o Palmeiras foi adversário fácil. O time paulista deu trabalho, equilibrando a disputa em alguns momentos.
Mas ontem era dia de Maracanã, da torcida rubro-negra e do Flamengo, que segue vivo no Brasileiro.
Fabrício Marques é jornalista, doutor em Literatura e, claro, flamenguista, além de simpatizante do Cruzeiro em Minas
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