20 de novembro de 2008

Dunga e Papai Noel

Se fosse pedir algo ao bom velhinho no futebol, gostaria que meu time fosse campeão brasileiro, mas se levar em conta a seleção peço a saída do treinador. Só que Dunga chegou na minha frente.

O técnico que é persona non grata entre os brasileiros, há dois anos foi banido dos sete anões. O Zangado deixou claro que de emburrado bastava ele. Mestre não admitiu que ele mandasse nos outros seis. Dengoso não queria dar carrinho em ninguém e pediu que ele saísse. Soneca não conseguia dormir por causa de seu falatório. Feliz se entristeceu ao vê-lo afirmar que apenas duas pepitas de ouro por ano estava bom. Atchim resolveu espirrá-lo do grupo.

Sem ter para onde ir o anão pediu emprego na fábrica de Papai Noel. Como ele sabia da fama do pequeno preferiu manda-lo para a CBF que logo o colocou no comando da seleção brasileira.

Mais críticas voltaram a acontecer. Desta vez não foram apenas seis pessoas e sim milhões. Chegava a hora de Dunga deixar o outro grupo. Novamente ele apelou ao Papai Noel que de lhe deu uma goleada sobre Portugal.

O presente antecipado pode ter garantido o emprego até o fim do ano, mas só o tempo vai dizer.

Cláudio Gomes escreve as quintas-feiras

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