29 de junho de 2009

Atleticano manda recado para Roth


O Galo no sábado não perdeu a invencibilidade, isso mais cedo ou mais tarde iria acontecer, mas seria melhor ter acontecido mais tarde. Em um campeonato longo como o Brasileirão, é dificil um clube manter tanta regularidade.


O Galo perdeu a oportunidade de se distanciar ainda mais dos 19 clubes que estão abaixo dele na tabela, principalmente daqueles que vão disputar o título e as vagas para a Libertadores do ano que vem.


Além disso o Galo perdeu a oportunidade de entrar numa seqüência de jogos dentro do Mineirão com a moral elevadíssima: 20 pontos, líder isolado e invicto, melhor ataque e o artilheiro do campeonato e do Brasil, melhor saldo e uma das melhores defesas.


Essa sequência poderia se estender ainda mais depois desses três jogos dentro de casa, e não é fanatismo meu não, basta olhar a tabela e perceber como poderia ter sido feito esse planejamento.O Galo tem pela frente três jogos difíceis: Botafogo, Cruzeiro e São Paulo. Imagina o Mineirão lotado com a massa empurrando! Pois é, eu imaginei e achei que esse seria o planejamento de Roth, que vacilou!


Depois desses três jogos seguidos em casa, o Galo pega Vitória no Barradão, e depois volta a fazer mais dois jogos dentro de casa, Fluminense e Goiás. Aí já estaríamos a cinco jogos pra encerrar o primeiro turno, Flamengo no Maracanã, Coritiba no Mineirão, Inter no Beira Rio, Palmeiras no Mineirão, Corinthians no Pacaembu.


Então, o que eu quero dizer é que Galo poderia chegar nesses cinco jogos finais, que, na minha opinião, será os mais difíceis, com uma vantagem absurda! Isso tudo é planejamento, metas que poderiam ser cumpridas.A derrota para o Barueri aconteceu por bobeira de Roth, que escalou um Atlético diferente daquele que vinha jogando muito melhor fora de casa do que dentro. Uma coisa é um técnico mudar a equipe por lesão, cartões ou por opção tática. Outra coisa é um técnico mudar só pra mudar, isso não existe no futebol.


O Roth tinha que ter entrado com os jogadores que vinham jogando bem e ganhando até de maneira fácil, e não tinha nada que mudar o esquema só porque ganhou do Santos na Vila. Não tinha Junior, nem o Feltri, mas eles fizeram muita falta a equipe do Galo.


O Evandro fez um golaço contra o Santos mas não jogou bem, e hoje contra o Barueri também mostrou um Futebol que tem muito a evoluir, esteve lento, jogando muito de costas para os atacantes.


Não entendi o porquê da entrada do Kléber no lugar do Éder Luiz. Tinha que ter entrado o Alessandro. Não entendi por que o Júnior saiu, e não entendi a demora pra colocar o Feltri!

Quando o Eder pediu a substituição, ele podia ter entrado com o Feltri. Passava o Júnior para o meio, e adiantava o Evandro, que contra o Santos apareceu muito melhor na frente do que no meio. Se essa opção não desse certo, ele colocava o Alessandro na frente no lugar do Evandro e ainda tinha mais uma substituição!


Essa substituição podia ser o Tchô, que é o único jogador do Galo que chuta sem medo de fora da área. Campo pequeno, gramado bom e molhado, e chute do Tchô quicando na frente do goleiro, era mais uma alternativa de lances de gol.


Alexandre Ezequiel é estudante de Educação Física
(Se você é estudioso do futebol e tem vontade de cornetar, mande seu texto para o email do Meio de Campo: meiodecampo@redeminas.mg.gov.br. Ele pode ser publicado)

Um comentário:

  1. Celso Rothe, e´hr de colcar o time ordem aprovitar a nova chance no brasileiro,e para de perder pontos bobos, e tem lutar e´pelo titulo,e nao contetar so com a libertadores.Bruno Cesar Pereira Guimaraes

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