2 de julho de 2009

Freguês

Já perdeu a graça enfrentar o Grêmio em torneios mata-mata. Pela 4ª vez, mineiros e gaúchos se enfrentaram em competições com essa fórmula de disputa. Pela 4ª vez a Raposa foi superior ao “imortal” Tricolor.

Nas quartas-de-final da Taça Brasil, em 1966, o Cruzeiro levou a melhor depois de empatar em 0 a 0 no estádio Olímpico e vencer no Mineirão por 2 a 1.

27 anos depois, os times se enfrentaram na decisão da Copa do Brasil. O primeiro jogo, em Porto Alegre, terminou com um empate sem gols. Na partida de volta, em Belo Horizonte, vitória celeste por 2 a 1 e o primeiro dos quatro títulos da Raposa na competição.



Em 1997, nas quartas-de-final da Copa Libertadores, lá estavam Cruzeiro e Grêmio novamente. Desta vez o confronto de ida foi na capital mineira, com triunfo do time estrelado por 2 a 0. Nos pampas, vitória do Tricolor por 2 a 1. O gol fora de casa, marcado por Fabinho, garantiu a classificação cruzeirense.



Hoje os dois clubes escreveram o último capítulo desta história. Mais uma vez o duelo foi pelo principal torneio do continente, mas agora pela fase semifinal. Jogando em casa, a equipe de Adílson Batista venceu os comandados de Paulo Autuori por 3 a 1. No sul do país, houve equilíbrio: empate por 2 a 2. E lá vai o Cruzeiro de novo, deixando o Grêmio para trás.

Guerreiros celestes comemoram o 1º gol de Wellington Paulista no Olímpico. Foto: Divulgação/VipComm

O que mais chama a atenção não é a vantagem azul nesses confrontos diretos. O curioso é que em todas as vezes em que o Cruzeiro eliminou o Grêmio, acabou como o campeão do torneio em disputa. E pode apostar, China Azul: dessa vez a história não será diferente!

Fábio Pinel é apresentador do programa Meio-de-Campo.

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