Enquanto fenômenos e imperadores fazem o caminho de volta, muitos jogadores de futebol ainda sonham com a carreira no exterior. Dinheiro, fama e vitrine são alguns dos motivos que atiçam a imaginação do jogador menos pretensioso.
E o caminho trilhado por Ramires não foge ao roteiro. O meia do Cruzeiro é mais um dos tantos jogadores que vêem no mercado europeu uma oportunidade de alavancar a carreira. Neste caso, dois clubes disputavam o passe do jogador, o CSKA de Moscou, do técnico Zico, e o clube português Benfica. Na última quinta-feira (21/05), a diretoria cruzeirense fechou com o Benfica e empresários a venda do jogador por 7,5 milhões de euros (mais de 22 milhões de reais).
Ganha Ramires, que vai para o futebol europeu, uma vontade do jogador sendo realizada. “Quero vencer na vida, quero jogar na Europa”, frase dita pelo volante cruzeirense ao site do Globo Esportes. Ganha o clube português com a aquisição de um importante jogador. Ganha o clube mineiro, que com a quantia recebida poderá honrar compromissos.
Mas perde a torcida celeste, que não vibra com os milhões que entram no caixa, mas sim com vitórias e títulos. E a falta de Ramires com certeza será sentida, principalmente agora, na reta final da Copa Libertadores.
O volante fez uma bela campanha no time celeste. Uma trajetória que rendeu 27 gols em 106 jogos, dois títulos mineiros, e a convocação para a seleção do técnico Dunga. Um sonho antigo, mas que nem precisou jogar no exterior para ser concretizado. Ramires ao se destacar na equipe do Cruzeiro, no Estadual e na Copa Libertadores, nesta temporada, já enchia os olhos de boleiros e grandes comentaristas do país. E na última convocação foi reconhecido o esforço do jovem jogador, que disputará as Eliminatórias Sulamericanas da Copa do Mundo, contra Uruguai (dia 6/06), em Montevidéu, e Paraguai (dia 10/06), no Recife, e a Copa das Confederações, na África do Sul, pela Seleção Brasileira.
Agora, só resta à nação celeste ficar na torcida para o time se classificar para as semifinais da Libertadores e ver mais uma atuação do Ramires pelo time, como ficou acertado com o clube português. De qualquer forma, vale a torcida pelo jogador e que ele trilhe o caminho dos louros. E quem sabe um dia ele não se inspire em fenômenos e imperadores e volte a jogar em terras tupiniquins?
Iane Chaves é jornalista
saindo realmente um exelente jogador,
ResponderExcluirque poderia valer até mais!
Gostaria de achar aquela homenagem q vcs fizeram para o ramirez pois achei ela fantastica
ResponderExcluirobrigado
Olá!
ResponderExcluirSou o Marlúcio de João Monlevade.
Cruzeiro "felis domesticus"?
Se fizerem um levantamento estatístico acerca das maiores goleadas sofridas pelo Cruzeiro de 2008 para cá, quais sejam: Real Potosí 5 x 2 Cruzeiro; Palmeiras 5 x Cruzeiro 2; Náutico 5 x Cruzeiro 2, poderão constatar que a dupla de saga era formada por Thiago Heleno e Léo Fortunato, senão desde o início do jogo, pelo menos a partir de um dado momento da partida, como na derrota para o Palmeiras em 2008. Isso em falar nas demais derrotas sofridas. Este ano na derrota para o Estudiantes por 4 a 1, lá estava o Léo Fortunato. Isso é simples coincidência?
Está mais do que evidente que o Cruzeiro não pode jogar só em função do Cleber, ele será cada vez mais marcado, seja de forma leal ou não, e, por isso necessita urgente de um companheiro inteligente que possa acompanhar o seu raciocínio para fazer as tabelas, além de propiciar ao time outras opções de jogada como as bolas alçadas na área, por exemplo. Está provado que este centroavante não é o Thiago Ribeiro, não é o Zé Carlos e muito menos o Wellington Paulista, que só joga deitado.
Não é possível dizer que o Cruzeiro treina as jogadas de bola aérea de ataque, eis que as faltas e os escanteios não levam nenhum perigo aos adversários, com raras exceções, e a prova disso é que o centroavante Zé Carlos estava batendo escanteio hoje, ao invés de tentar o cabeceio na área.
Finalmente, o Cruzeiro prescinde de mais um armador para suprir a ausência do Wagner, seja por contusão ou em caso de deficiência técnica. Também não dá mais para ficar esperando até o final da temporada que o Sorín e o Athirson atinjam a melhor condição física.
Talvez, todas estas deficiências somadas sejam a explicação para o Cruzeiro ser um “gatinho” jogando fora de casa, haja vista que em Belo Horizonte a empolgação da torcida faz com que o time jogue com mais raça e concentração. No Mineirão a torcida não admite que o jogador do Cruzeiro jogue com displicência e isso pode suprir algumas deficiências.
Atenciosamente.
Qual o e-mail para contato com o Programa Meio de Campo? Não consta no site e não tem como adivinhar!
Você é Linda Iane.
ResponderExcluirAl...