O Flamengo empatou com o Internacional pela Copa do Brasil, diante de mais de 50 mil torcedores, na última quarta-feira.
Ontem, o rubro-negro empatou com o Avaí pelo Campeonato Brasileiro.
Nas duas partidas, nenhum gol, nem contra nem a favor.
Contra os gaúchos, o Fla fez uma bela partida.
Contra o time de Santa Catarina, um jogo feio, sem criatividade.
É por essas e por outras que o Juca Kfouri já batizou os cariocas de “time errático”.
Num jogo, obra de arte. No seguinte, futebol de quinta categoria.
E vamos nessa toada.
Mas um fato não muda: sempre a falta de finalizadores.
Contra o Inter, mostrou brio, raça, criatividade: foram duas bolas na trave, no primeiro tempo, e muitas chances perdidas, o que não é pouco.
O Internacional raramente ameaçou. Num raro lance perigoso, no fnal do jogo, Bruno garantiu.
Sim, camaradas, o Flamengo gritou: ninguém canta em nosso terreiro. E o lépido Neimar sumiu do jogo.
O Flamengo esbravejou: ninguém vence em nossa cancha. E o Internacional, com um dos melhores ataques do ano no país, não conseguiu marcar.
Toró, de volta após longo sumiço, esteve muito bem. Juan foi uma boa opção na esquerda, enquanto Leonardo Moura andou meio apagado. Ibson e Kleberson fizeram das suas.
E Willians e Airton se impuseram como muralhas.
Como no futebol dois e dois são cinco, tudo pode acontecer em Porto Alegre, no jogo de volta.
Tudo ia bem, até que o Flamengo novamente entrou em campo.
No primeiro tempo, chances mesmo só a partir dos 38 minutos do primeiro tempo, quando Bruno repôs rapidamente a bola ligando diretamente o ataque flamenguista. No final da história, chance clara de gol perdida por Juan. Antes do final dessa etapa, Leonardo Moura cobrou falta na trave, e, um pouco depois, Josiel, que começou jogando, chutou forte para boa defesa do goleiro adversário.
No segundo tempo, um jogo sem opções táticas. Chegou um momento em que a bagunça generalizada tomou conta do Maraca.
Willians fez uma jogada bisonha; e assim como dedicam uma placa para gols inesquecíveis, deveriam oferecer uma medida liminar que impedisse o jogador de pisar no gramado por umas três partidas, por conta de maltratar a bola e o espetáculo.
Juan foi uma boa opção na esquerda, enquanto Leonardo Moura andou meio apagado.Ibson e Kleberson não foram bem, e Cuca mexeu muito mal, nesse errático Flamengo.
Fabrício Marques é escritor
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