A descida ao inferno do Atlético ganhou nessa quarta-feira requintes de um dramalhão mexicano. Ora, a eliminação na Copa do Brasil já estava certa. Nenhum atleticano, escaldado e com medo de água fria, tinha coragem de confessar sua esperança numa virada. Por isso o jogo contra o Vitória foi desdenhado.
O Mineirão estava quase vazio e nas casas, as TVs eram usadas como som ambiente. Ao menor sinal de mais um vexame, as arquibancadas seriam abandonadas e as TVs, desligadas. Ninguém estava disposto acompanhar mais um drama até o fim.
Mas algo saiu do script. O time reagiu, conseguiu levar a disputa para os pênaltis. Aí, tudo mudou. Quem morava perto do Mineirão tratou de correr pra lá. Bares se encheram. Olhos esbugalhados de esperança grudaram nas telinhas.
Disputa de pênaltis em rede nacional. O Atlético era atração em todo Brasil. E foi assim, num ato de vaidade cruel, sob os olhares de milhões, que o time esticou ao máximo a esperança do torcedor. Até o último pênalti. Foi aí que ela se rompeu como um músculo distendido. Mas sem grito de dor.
Envergonhado, o atleticano baixou os olhos, mirou o chão e foi cuidar da sua vida.
Túlio Ottoni
O Mineirão estava quase vazio e nas casas, as TVs eram usadas como som ambiente. Ao menor sinal de mais um vexame, as arquibancadas seriam abandonadas e as TVs, desligadas. Ninguém estava disposto acompanhar mais um drama até o fim.
Mas algo saiu do script. O time reagiu, conseguiu levar a disputa para os pênaltis. Aí, tudo mudou. Quem morava perto do Mineirão tratou de correr pra lá. Bares se encheram. Olhos esbugalhados de esperança grudaram nas telinhas.
Disputa de pênaltis em rede nacional. O Atlético era atração em todo Brasil. E foi assim, num ato de vaidade cruel, sob os olhares de milhões, que o time esticou ao máximo a esperança do torcedor. Até o último pênalti. Foi aí que ela se rompeu como um músculo distendido. Mas sem grito de dor.
Envergonhado, o atleticano baixou os olhos, mirou o chão e foi cuidar da sua vida.
Túlio Ottoni
Quem estava lá viu que o quando Leandro Almeida caminhava em direção ao gol pôs a mão na coxa. Isto quase que indicava que ele perderia o pênalti. Mas apesar da derrota, a torcida presente fez questão de aplaudir o time. Sou atleticano de coração, fui cuidar da minha vida mas levei o galo comigo.
ResponderExcluirNo jogo contra o Avaí, o Atlético começou o jogo como esperado: sem meias de criação (três volantes no meio) e com dois alas que não estão no melhor nível físico, o time foi apático e sem objetividade. O 3-5-2 sem ao menos um meia é problemático, a não ser que os alas apóiem e criem muito. Não foi o que aconteceu. Com as mudanças promovidas por Roth (entraram um atacante e um volante com muito preparo físico no lugar de um zagueiro e do ala Elder Granja), o time melhorou. Abraços. http://www.esquemastaticos.blogspot.com/
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