26 de fevereiro de 2009

Subir para aprender


Mais uma vez o Cruzeiro precisou de uma partida bem acima do nível do mar para tirar uma lição na Taça Libertadores. Seria compreensível se o time não tivesse ganhado duas vezes a competição (76 e 97), entrasse como um dos favoritos ao título deste ano e não tivesse fama de time copeiro.

O jogo foi truncado, duro e com jogadas mais bruscas do que as praticadas nos campeonatos brasileiros. Coisas que não são novidades nem mesmo para garotos que jogam mais Playstation do que acompanham jogos pela TV.

Após a partida os cruzeirenses reclamaram muito dos xingamentos e agressões dos equatorianos. A arbitragem também foi alvo de queixas dos jogadores brasileiros.

Acredito que o juiz e os auxiliares poderiam ter uma atuação melhor. Mas reclamar de fatos que são exaustivamente anunciados e rotineiros no torneio Sul-americano soa como forma de desculpa ou inocência demais (nesta última acredito pouco).

Mesmo assim o empate contra o Deportivo Quito na capital do Equador não pode ser considerado ruim, apesar do gol dos adversários aos 46 minutos do segundo tempo. O Cruzeiro lidera o grupo cinco com quatro pontos e independentemente do resultado do jogo de entre Estudiantes e Universitário a Raposa segue na ponta.

O importante é que a lição do jogo de ontem tenha sido aprendida para que os erros não possam atrapalhar o futuro do Cruzeiro com aconteceu no ano passado na goleada para o Real Potosí.

Cláudio Gomes escreve às quintas-feiras

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