16 de fevereiro de 2009

O Medo de Alício

Alexandre Kalil expeliu os perdigotos da revolta depois do clássico. Jurou de pé junto que haveria uma quadrilha especializada em dar vitórias ao Cruzeiro e impor derrotas ao Atlético.

Sua teoria da conspiração, como todas, carece de comprovação científica e não se sustenta nem por algumas horas depois da raiva. Mas ele está certo num ponto: o Atlético, realmente, foi prejudicado.

Alício Pena Júnior nada marcou no lance em que Léo Fortunato empurra Carlos Alberto logo aos seis minutos. Teve medo de marcar um pênalti ou de expulsar um jogador no começo da partida.

Como sempre, vai esperar a poeira baixar para dizer que, depois de ver pela TV, ele realmente deveria ter marcado falta. Fora da área.

Sua omissão deixou-o perturbado o resto do jogo. E numa atitude, de compensação psicológica, passou a não marcar várias faltas para o Cruzeiro, distribuiu cartões a rodo, inventou uma penalidade para o Atlético e jogou o nome da já combalida arbitragem mineira na lama.

O que não dá para entender é porque, com um clássico de grande potencial polêmico no Mineirão, o presidente da comissão de arbitragem preferiu se esconder no Alçapão do Bonfim onde ficou segurando plaquinhas de substituição de jogadores de Vila Nova e América.

Um comentário:

  1. É muito mais fácil se esconder da responsabilidade e se omitir diante da propria incompetência, do que por a cara pra bater, acho que o Kalil exagerou nas declarações, mas deve ser muito duro administrar a atual situação do CAM lutando contra os mais variados problemas, e ir para um jogo importante e decisivo e ver o time perder no APITO.

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