Há um tempo venho me sentido cada vez mais desmotivado a ir ao estádio. Não bastasse a forma como somos tratados como consumidores, há os riscos que corremos ao sair de casa em uma cidade grande, como BH.
Mas, tudo isso poderia ser superado! Se dentro campo houvesse motivo para assentar nas cadeiras do estádio. Quando eu era adolescente, podia ir ao Mineirão despreocupado, pois veria Éder (mesmo no fim de carreira era muito bom vê-lo bater na bola), Marques e Guilherme (em 1999), Renato Gaúcho (no Cruzeiro) Ronadinho e mais recentemente Alex, no Cruzeiro.
Mas, tudo isso poderia ser superado! Se dentro campo houvesse motivo para assentar nas cadeiras do estádio. Quando eu era adolescente, podia ir ao Mineirão despreocupado, pois veria Éder (mesmo no fim de carreira era muito bom vê-lo bater na bola), Marques e Guilherme (em 1999), Renato Gaúcho (no Cruzeiro) Ronadinho e mais recentemente Alex, no Cruzeiro.
Alex e Éder: eles valiam o ingresso!
O futebol mineiro anda escasso desses jogadores que nos faziam ir a campo. Diria que apenas um teria a capacidade de me deixar eufórico. A técnica e a forma física de Ramires impressionam. Ele joga com alma. No Atlético, Diego Tardelli ainda tenta ocupar um espaço vago há tanto tempo.
Se corrermos o Brasil, a história não é muito diferente. O Corinthians tem um Ronaldo Fenômeno. O Palmeiras ainda começa a apresentar uma nova atração: Keirrison. No São Paulo, talvez valha a pena ir ao Morumbi ver Washington ou Hernanes. No Inter, Alex enche os olhos dos Colorados. São poucos os nomes pelo Brasil.
No jogo de estréia do Cruzeiro, na Libertadores, o torcedor cruzeirense deve lotar o Mineirão. Mas, com certeza, sentirá falta daquele que, hoje, tem a capacidade de deixar todos com vontade de voltar ao estádio.
Belo texto João!
ResponderExcluirE infelizmente tenho que concordar com você... aqui no futebol mineiro só Ramires me faz ter vontade de ir ao estádio... infelizmente porque sou atleticano... e quando chega o clássico que posso ver o Galo e Ramires jogar, aí prefiro que ele não estivesse em campo... Dureza.
Abraços!