Antes de a Copa do Mundo, na África do Sul, começar, o armador Frank Lampard, da Inglaterra, disse que com a Jabulani – a bola do Mundial – a tendência era sair mais gols “espetaculares”. No entanto, mais rápida que as bolas usadas nos campeonatos do Brasil e da Europa – e não mais leve, pois ela está dentro dos padrões, com 420 gramas – a contestada “gorduchinha” vem sofrendo para balançar as redes na África do Sul. Não sei se é por causa do futebol atual, que visa o resultado, mas já vi matéria culpando a coitada da Jabulani pelo baixo número de gols.
(http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1599793-15605,00.html).
O certo é que a média nos 14 primeiros jogos é inferior à das últimas sete edições da Copa do Mundo, de acordo com estatísticas divulgadas, nesta quarta-feira, pela Fifa. Sem contar com os jogos do grupo H, foram marcados 23 gols e a média ficou em 1,64 por jogo. Só para se ter uma ideia, das 64 partidas do Mundial de 2006, na Alemanha, a média de gols foi de 2,3. Nos últimos 28 anos, a Copa com a menor média foi a da Itália, em 1990, com 2,21 gols por jogo.
Reflexo do pensamento dos treinadores atuais, mais preocupados em segurar o resultado em 1 a 0, do que mandarem o time para frente e fazer o segundo gol, arriscando-se a levar o empate? Ou a pressão da estreia faz com que a vitória seja mais importante do que o jogo bonito? Para mim, a culpa é dos técnicos. Temos como exemplo, a Internazionale de Milão, que venceu a Liga dos Campeões da UEFA, neste ano, com um futebol burocrático.
Nas próximas rodadas, as seleções vão ter que mostrar futebol, jogando mais aberto para avançarem as oitavas de final. E que a “bola de supermercado”, como disse o goleiro Júlio César, não seja responsabilizada pelo baixíssimo número de gols, até o momento.
Fábio Rocha é estagiário do Meio de Campo.
(http://fantastico.globo.com/Jornalismo/FANT/0,,MUL1599793-15605,00.html).
O certo é que a média nos 14 primeiros jogos é inferior à das últimas sete edições da Copa do Mundo, de acordo com estatísticas divulgadas, nesta quarta-feira, pela Fifa. Sem contar com os jogos do grupo H, foram marcados 23 gols e a média ficou em 1,64 por jogo. Só para se ter uma ideia, das 64 partidas do Mundial de 2006, na Alemanha, a média de gols foi de 2,3. Nos últimos 28 anos, a Copa com a menor média foi a da Itália, em 1990, com 2,21 gols por jogo.
Reflexo do pensamento dos treinadores atuais, mais preocupados em segurar o resultado em 1 a 0, do que mandarem o time para frente e fazer o segundo gol, arriscando-se a levar o empate? Ou a pressão da estreia faz com que a vitória seja mais importante do que o jogo bonito? Para mim, a culpa é dos técnicos. Temos como exemplo, a Internazionale de Milão, que venceu a Liga dos Campeões da UEFA, neste ano, com um futebol burocrático.
Nas próximas rodadas, as seleções vão ter que mostrar futebol, jogando mais aberto para avançarem as oitavas de final. E que a “bola de supermercado”, como disse o goleiro Júlio César, não seja responsabilizada pelo baixíssimo número de gols, até o momento.
Fábio Rocha é estagiário do Meio de Campo.
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