Atlético e Flamengo enfrentam-se pela nonagésima vez nesta quinta-feira, na 15ª rodada do Brasileirão. Os rubronegros vêm embalados pela vitória sobre o Peixe em Santos na milésima partida pelo maior torneio nacional. Apesar da crise permanente que ronda a Gávea, o técnico interino Andrade conta com o apoio dos jogadores e vai querer vencer de novo diante da sua torcida.
Os alvinegros sabem que o confronto não significa apenas uma nova oportunidade de diminuir a vantagem flamenguista nos jogos entre os dois grandes. Computadas as 89 pelejas anteriores, o Urubu tem seis vitórias a mais e oito gols de vantagem.
O Galo, contudo, está na ponta da tabela e, apesar de ter perdido para o Goiás no Mineirão, sente-se em casa no Maracanã. Afinal, foi lá que Dadá parou no ar, que Reinaldo emudeceu as hostes adversárias duas vezes na final de 1980 e que Leandro Oliveira comandou um sonoro 3 a 0 no ano passado.
Há clássicos e clássicos. Atlético e Flamengo, na minha opinião, é o maior para o Galo, superando em expectativa os embates com a Raposa. Não sei se pela combinação de cores tão belas em campo, não sei se pelas torcidas inigualáveis, não sei se pela trajetória épica que amarra os destinos dos dois clubes.
Verdade que para quem viu Reinaldo de um lado e Zico do outro, Tardelli e o Imperador não fazem cair o queixo. Mas, como diria um motorista de TV, é o melhor que tá tendo.
Quinta-feira, 21 horas, Maracanã. O futebol tem encontro marcado com a história.
Alexandre Freire é jornalista
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