Um jogo de futebol só termina quando o juiz apita o final da partida. Por mais que a gente saiba disso, sempre fica aquela impressão de que as coisas estão definidas a partir de um certo ponto. Tipo os 47 minutos do segundo tempo, isto é, já nos acréscimos.
Foi assim ontem na reação do Galo para cima do Ituiutaba na Fazendinha. Quando os carros passaram embaixo de minha janela gritando “Zêeerooo” (me perdoe a reforma ortográfica se a grafia estiver fora dos conformes), já completado o tempo regulamentar no Pontal do Triângulo, achei que mais uma página na história do futebol tinha sido virada.
A televisão permaneceu ligada, estampando a goleada maiúscula do time celeste sobre um Democrata morto desde o início do segundo tempo. As dúvidas eram se o Villa permaneceria no módulo I, diante da reação do Social em Nova Lima, e se o Galo se conformaria com a derrota diante do time aplicado do Boa.
Os gritos num bar das redondezas, instantes depois, não deixaram dúvidas sobre o que havia acabado de acontecer. Nem a festa que se seguiu, prolongada pela madrugada com buzinas e gritos da massa alvinegra! Primeiro Junior, aos 47 minutos. Depois Kleber, aos 50. Bem no dia do aniversário do Atlético, quando muitos já tinham ido dormir com uma sensação resolvida no peito.
Vitória com a cara do Galo!
Galo é sempre Galo, foi bom demais calar a boca dos cruzeirenses, e o melhor é ver a revoltinha deles perguntando o que comemoravamos? respondo fácil, comemoramos a tristeza de vocês..... rsrsrs
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