6 de dezembro de 2010
Milagre alvinegro, mas com ressalvas
No entanto, desde o início do Campeonato Brasileiro por pontos corridos, o melhor aproveitamento do Atlético foi justamente na primeira edição. Naquele ano, o time comandado por Celso Roth conquistou 52,1% dos pontos disputados. Depois disso, as campanhas do Galo não passaram dos 50% dos pontos obtidos. Em 2004, foi 38,4%. Em 2005, ano do rebaixamento, o time conseguiu 37,3% dos pontos. Em 2007, 48,2%. Em 2008, 42,1%. Em 2009, novamente com Celso Roth no comando, o time voltou a fazer um bom aproveitamento (o segundo melhor) com 49,1%.
Este ano, mesmo com a surpreendente arrancada nas últimas rodadas – o que deixou o clube no 7º lugar na classificação do returno – o Atlético ficou com 39,4% dos pontos disputados. Foi a terceira pior campanha do time na era dos pontos corridos do Campeonato Brasileiro. O atleticano pode e deve comemorar a permanência na Série A, mas deve repensar a campanha de uma equipe que foi montada com o propósito de lutar por títulos.
Fábio Rocha é estagiário do programa Meio-de-Campo.
5 de dezembro de 2010
A promessa de Cerezo a Dorival Júnior
Como bom pagador, ele foi até a Cidade do Galo. Agradeceu a Dorival em nome de todos os atleticanos e o técnico do Galo o livrou do compromisso. Quem acabou pagando a promessa de Cerezo foi o chargista Duke www.dukechargista.com.br
Confira!
2 de dezembro de 2010
Com certeza ele ouviu: "vai se 'Qatar"!
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio-de-Campo.
30 de novembro de 2010
Mais que um Clássico...
O conceito de clássico é praticamente o mesmo em todas as partes do Mundo. Para abreviá-lo, diria que é o jogo onde dois grandes rivais se encontram para decidir qual deles é o melhor. Exemplos não faltam. Em Minas Gerais, temos Atlético x Cruzeiro. No Rio Grande do Sul, Grêmio x Internacional. E por aí vai...
Existe uma partida que ultrapassa esses limites. Vamos à Espanha! Lá estão dois dos principais clubes do Mundo: Barcelona e Real Madrid. O duelo é antigo: começou em 1902. Desde então, o Futebol nunca mais foi o mesmo.
Esta rivalidade não pode ser mensurada apenas pela paixão de seus torcedores ou por quem tem mais vitórias no confronto (e, diga-se de passagem, os Merengues levam vantagem nesse aspecto: 58 x 53).
Quando barcelonistas e madridistas estão em campo, há muitos aspectos envolvidos. O Barcelona é um dos ícones da Catalunha – talvez a comunidade autônoma da Espanha mais importante. Na década de 30, ao final da Guerra Civil, a região sofreu uma importante e pesada repressão cultural e lingüística. O uso do catalão foi abolido, por determinação do Estado Nacionalista Espanhol. O Barcelona Futbol Club virou Club de Fútbol Barcelona para se adequar. Ao mesmo tempo, o Real Madrid ganhava espaço por “ajudar” na divulgação do regime ditatorial de Francisco Franco. Por sua forte ligação com a coroa espanhola, o time (indiretamente ou não) servia como uma espécie de propaganda. E assim a rivalidade cresceu.
Em 1943 aconteceu a maior goleada do confronto: 11 a 1 para o Real Madrid. O que poucos sabem é que militares visitaram o vestiário do Barcelona e ameaçaram retaliar os jogadores em caso de vitória. A derrota por uma diferença tão grande de gols foi um protesto.
Com o passar dos anos e o fim da ditadura no país, o duelo perdeu um pouco de seu contexto político, mas este jamais deve ser ignorado. Os dois lados cresceram muito e nunca deixaram de investir. Hoje o Barcelona aposta na revelação de talentos, enquanto o Real gasta seu dinheiro com a contratação de grandes jogadores.
E na segunda-feira (29) mais um capítulo desta rivalidade foi escrito. E, sem a influência política, os atletas fizeram o que sabem fazer de melhor: jogar bola. Quer dizer, apenas os barcelonistas – porque os madridistas pareciam estar assistindo a uma aula de Futebol.
Foi uma atuação brilhante de Xavi, David Villa e Messi. Sem falar de Puyol, que não deu espaços ao português Cristiano Ronaldo. José Mourinho, que estava invicto no comando do Real Madrid, sofreu sua pior derrota na carreira. E Guardiola manteve os 100% de aproveitamento como técnico diante do rival.
Existem coisas que não dá para explicar escrevendo. É melhor ver...
Fábio Pinel é jornalista da TV Bandeirantes e torcedor do Barcelona.
29 de novembro de 2010
28 de novembro de 2010
E agora América?
O Coelho foi um time regular durante toda a competição e por isso mereceu o acesso. No ano passado quando conquistou o título da terceira divisão o presidente Marcos Salum afirmou que havia montado um time de Série B para disputar a Série C e que teria que ter um time de Série A para voltar a elite do futebol nacional.
O time que o América teve no ano de 2010 não era um time de Serie A. Talvez nem mesmo de Série B, mas a união da diretoria refletiu dentro de campo. Flávio, Gabriel, Marcos Rocha, Rodrigo, Leandro Ferreira e Fábio Júnior superaram as limitações e mostraram, na bola, um futebol digno de time grande.
Para o ano que vem o clube precisa de muito mais. Salum afirmou que o objetivo é terminar o campeonato na décima posição. Um escopo durríssimo para um clube que não terá os mesmos patrocínios da grande maioria dos adversários que vai enfrentar. O time do América é velho, tem limitações técnicas visíveis, falta torcida nas arquibancadas, falta estádio.
O americano já deu mostras que muita coisa pode mudar, a promessa de que o Independência estará pronto em junho não é ideal, mas agrada, certamente novos contratos serão feitos, custos e receitas aumentarão. Não acho que foi um bom momento para o América subir. Acredito que mais um ano de Série B daria mais estrutura ao clube, mas foi bom demais ver a torcida comemorar nas ruas de BH.
Que o América mostre em campo que é sim um time que pode se consolidar como de Série A e queime, mais uma vez, a minha língua.
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
25 de novembro de 2010
Reservas ou Titulares
O Atlético poderia ter se classificado com o time reserva, mas também poderia ter sido eliminado com o time titular, assim como foi o Palmeiras. No caso dos paulistas a decepção foi na competição internacional e só. No caso atleticano, se isso acontecesse, o time poderia se desestabilizar e a permanência na série A poderia estar comprometida.
Verdade que faltam pontos para que o Galo se garanta na elite do futebol brasileiro, mas depois de um ano de tantos erros, a escalação de reservas na Sulamericana foi acertada. Mas Renan Ribeiro também deveria ter sido poupado, com isso Aranha ganharia ritmo de jogo e com a dúvida sobre as condições de jogo do jovem goleiro alvinegro o seu substituto estaria mais preparado.
25 de outubro de 2010
19 de outubro de 2010
11 de outubro de 2010
Um gol decisivo
Começamos pelo novo líder do Campeonato Brasileiro. Das 15 vitórias na competição, o Cruzeiro venceu oito pelo placar mínimo, sendo que o gol solitário de Wellington Paulista contra o Fluminense valeu a liderança e, agora, o time celeste depende apenas de suas próprias forças para ser bicampeão nacional. O futebol pragmático do time de Cuca se evidencia, principalmente, nos jogos no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, onde a equipe venceu por 1 a 0 todos os quatro jogos que disputou.
O América chegou à vice-liderança da Série B ao vencer o Brasiliense por 2 a 1, com um gol irregular de Dudu aos 48 minutos do segundo tempo. Mas o Coelho, que não tem nada a ver com o erro do árbitro assistente, comemorou bastante o gol e a vitória no finalzinho, que deixou o time ainda mais perto do acesso a Série A. Agora, o América tem seis pontos a frente do Sport, quinto colocado.
Já o Atlético perdeu a chance de sair da zona do rebaixamento porque deixou de fazer o gol. Se vencesse o Internacional, nem que se fosse por 1 a 0, estaria em uma situação menos complicada. Com o gol de Alecsandro, o Inter assumiu a quarta posição e continua vivo na disputa pelo título, pois tem um jogo a menos.
Após o título Mundial da Espanha com o pior ataque da competição, com apenas oito gols em sete jogos – sendo que na fase final a Fúria só venceu seus adversários pelo placar mínimo – podemos perceber que, primeiro, o futebol de resultado está se consolidando entre as equipes vencedoras e, segundo, o quanto um gol é importante (não é mesmo, Carlos Alberto Parreira!?).
Fábio Rocha é estagiário do Meio-de-Campo
5 de outubro de 2010
1 de outubro de 2010
Sorte de uns, azar de outros!
Respondendo a uma pergunta sobre a sorte que o Cruzeiro tem dado com os argentinos, o técnico Cuca respondeu: “É bom ter sorte, só que é bom saber contratar, também! Não é todo argentino que é bom, tem uns que são ruins pra caramba.” O treinador arrancou risadas, mas provocou a reflexão. Será que contratações de estrangeiros, não só argentinos, tem sido tiro no escuro no futebol mineiro?
Se levarmos em consideração os últimos anos, salvo raríssimas exceções, parece que sim. Vejamos o Atlético, por exemplo, que já teve no gol, representantes como Ortiz e Mazurkiewicz, ídolos até hoje, e o lateral Cincunegui. Em 1994, trouxe o zagueiro Kanapkis, considerado, à época, um dos melhores da posição e que, depois de um clássico, até hoje procura o Ronaldo Fenômeno que o deixou sentado a beira do campo. Na esteira dele vieram Gutierrez, Lívio Prieto, Jonatan Fabro, Benitez, Renteria, Tripodi, Escobar, Pablito, Carini e por aí vai.
A torcida cruzeirense já teve o privilégio de ver Perfumo, Revétria, Forlan e o, último grande ídolo, Sorín. Entretanto, já teve de agüentar Viveros, Tápia, Guerrón, Espinoza, De La Cruz, Palácios, Maurício Ramos, entre outros.
Obviamente, ninguém contrata sabendo que vai dar errado. Mas, muitas vezes, a avaliação não é tão criteriosa. Com a força de empresários e da tecnologia é possível transformar, com edições mirabolantes, jogadores comuns em verdadeiros Pelés. Por isso, vimos tantos “gênios” em nossos gramados, recentemente.
Voltando a fala do Cuca, o Cruzeiro soube contratar, sim, mas que deu sorte, isso deu. Afinal, Montillo só veio porque outros dois estrangeiros, Riquelme e Valdívia não fecharam com o clube celeste. Sorte de uns, azar de outros!
Luciano Moreira é apresentador do Meio de Campo
28 de setembro de 2010
Futebol só tem artista
O veterano jogador do México, de 37 anos, vai participar da novela “El Triunfo Del Amor”. É um remake da telenovela “O privilégio de amar”, de 1998. Ele fará par romântico com Larissa Riquelme. A moça que tem mais lugar para guardar celular que a maioria da população.
Lendo a notícia percebi que o Brasil também teria bons artistas da bola para emprestar ao mundo da arte.
Neymar seria a estrela do remake “Curtindo a vida adoidado”. Se destaca entre os amigos, está sempre numa boa e no final quem se dá mal é o professor.
Diego Souza seria “O homem invisível”. Incrivelmente ninguém consegue vê-lo em campo.
Montillo, do Cruzeiro, não tem nada de galã. Mas, parece aqueles personagens que estão sempre chegando na hora certa para salvar o dia.
O filme “Dormindo com o Inimigo” se encaixa em pelo menos um milhão de casos do futebol brasileiro. Os treinadores não me deixam mentir.
Os dirigentes também levam jeito para o mundo da arte. Alexandre Kalil, por exemplo, afirmou que não dorme abraçado com mulher feia. Está aí uma boa oportunidade dele tomar o papel de Blanco e tentar fazer bonito ao lado de Larissa Riquelme.
Tem mais algum exemplo? Mande para a gente.
Um abraço!
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio-de-Campo
27 de setembro de 2010
24 de setembro de 2010
Retrato de um time perdido
O dirigente falou que todos precisavam se abraçar para tirar o Galo da zona de rebaixamento. Segundo ele, seria uma incoerência demitir Luxemburgo. Incoerência confirmada na última quinta.
Pelo telefone, me afirmou que não aceitaria o convite de participar do programa Meio-de-Campo, no próximo domingo, dia 26, porque era hora de estar com o time. (Isso, antes de me deixar falando sozinho ao telefone). No Rio de Janeiro, ele não estava para demitir Luxemburgo.
Aguardamos agora ao próximo pronunciamento, hoje à tarde. Espero que ele não deixe alguém falando sozinho e muito menos o torcedor sem uma explicação.
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio-de-Campo
21 de setembro de 2010
20 de setembro de 2010
17 de setembro de 2010
Enclausurados
Louvável a atitude dos jogadores. Mas eu gostaria de saber o porquê dessa decisão pois eles já se reuniram, certa vez, com o presidente e o próprio treinador e a coisa não deslanchou. De qualquer maneira é mais uma tentativa de levar o Atlético a uma posição mais digna na tábua de classificação e salvar, em parte, o projeto do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Acredito que esse acordo entre os atletas pode sim dar resultado. É o que se chama de fechar o grupo. Mas é preciso ressaltar um pequeno e importante detalhe: De nada vai adiantar a clausura se o futebol não aparecer. Que os jogadores possam encontrá-lo em algum lugar do CT de Vespasiano nas próximas duas semanas.
Luciano Moreira é apresentador do Meio de Campo.
16 de setembro de 2010
Chamem o Esquadrão Relâmpago
A imprensa sedenta de notícias e novidades, muitas vezes, não se preocupa com as consequências de endeusar atletas que ainda são promessas, projetos de craques. Do outro lado estão jogadores com uma formação limitada, num país onde o indivíduo alfabetizado é aquele que sabe desenhar o nome na hora de assinar a carteira de identidade.
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
14 de setembro de 2010
Para Casa
Ver o Barcelona jogando deu inveja. No bom sentido, claro! Os comandados de Pepe Guardiola mostraram eficiência tática, oportunismo e talento individual, preparo físico, técnica apurada e vontade de jogar bola.
Isso mesmo! Vontade de jogar. Depois de acompanhar mais da metade do campeonato brasileiro, há muito não via em campo jogadores com vontade de jogar bola. Imagine sua pelada semanal com os amigos. No sorteio dos times de um lado fica aquele camarada gente boa que conta piada e corre feito louco atrás da bola e dá risada quando pisa nela ou zoa quando um colega fura feio na frente do gol. Tudo isso naquele astral legal, mas sempre jogando bola com seriedade. Do outro lado o craque de bola. Deixa o companheiro na cara do gol, faz jogadas sensacionais, dribla todo mundo e toca para o centroavante do time livre, mas reclama que o companheiro perdeu o gol, perde a bola e abre os braços de forma agressiva para os zagueiros matarem a jogada e dá um chilique quando o camisa nove fura com o gol escancarado. Sempre ele é o melhor e os outros é que têm que correr pra ele.
É o que vejo em muitos times do brasileirão. Individualismo extremo aliado a um péssimo preparo físico e técnico. Muitos jogadores tidos como estrelas que tentam jogar com o nome apenas e sem qualquer noção de que o futebol é um esporte coletivo.
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
13 de setembro de 2010
De sorte e de Loco, nem todo mundo tem um pouco!
Também não pode resolver a situação no braço, como queria ao final do jogo contra o Ceará.
Nem tão pouco é papel da polícia agredir atleta (se é que o fez).
Loco não é sinônimo de ignorância.
Abreu que o diga. Depois da afirmação de um repórter de que o uruguaio estava com cara de poucos amigos, após o gol contra São Paulo, o uruguaio alfinetou: “Por que não faz a pergunta”?
O repórter disse: “Estou fazendo”!
Abreu: “Não, está afirmando”. Loco Abreu não tinha motivos para vibrar. Só fazia uma homenagem a um amigo falecido.
Mazola, atacante do Guarani, fez o gol da vitória sobre o Furacão e logo em seguida propaganda na hora da entrevista. Falou que agora todo mundo vai conhecer quem é Mazola. Puro egocentrismo!
Obina, que fez o gol da vitória do Atlético, preferiu valorizar o companheiro Diego Macedo, que foi vaiado pela torcida: “O Diego é muito importante para nós”. Fico com o discurso do Obina. Bem mais coletivo.
A torcida do Cruzeiro fala da sorte de Thiago Ribeiro no gol contra o Avaí.
Já os torcedores catarinenses comentam o azar do time que não vence a 7 jogos.
Depois de mais uma rodada do Brasileirão, fiquei ainda mais maluco com tantos acontecimentos. Sorte de quem torce para o Botafogo, que já tem seu Loco e não se assusta com o Campeonato Brasileiro.
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio de Campo.
10 de setembro de 2010
9 de setembro de 2010
Tire as Crianças da Sala, é Jogo do Galo
Realmente este time do Atlético é indecente. Devia ser proibido para menores. Impossível ver um jogo sem soltar uma obscenidade. Uma a cada minuto. Uma centena por partida.
Se é verdade a máxima de Luxemburgo, de que o pão do Atlético sempre cai com o lado da manteiga virado pra baixo, então a Cidade do Galo já se tranformou num imenso laticínio. Mesmo nessa época de vacas magras.
A solução do Presidente vem embalada no grito de guerra da torcida organizada: " vou dar porrada eu vou ... e ninguém vai me segurar"... Haja manteiga.
Hoje o Atlético enfrenta o Vasco, no Rio. Então, tire as crianças da sala, feche bem as janelas para não incomodar os vizinhos e prepare-se para xingar muito...
Túlio Ottoni é diretor de jornalismo da Rede Minas
Números e não probabilidades
O Galo ainda ficou na zona de rebaixamento do dia 03 de junho, quando perdeu para o Grêmio por dois a um, até o dia 15 de julho, quando voltou a vencer, logo depois da Copa do Mundo. Fez três a dois no Atlético Goianiense. Naquela oportunidade foram mais 38 dias na zona de rebaixamento (incluindo período de Copa). Somados os dias em que ficou na zona de rebaixamento, o Atlético esteve 78 dias entre os quatro últimos. Isso corresponde a 37% dos dias de duração Brasileirão, ou 63% dos 123 dias que a competição já tem. O time ainda corre o risco de ficar por lá até a próxima rodada. Caso o Grêmio não perca para o Atlético de Goiás, nesta quarta-feira, o Galo não terá chance de sair das últimas posições. Os gaúchos têm 20 pontos, o Galo 17. Mesmo sem jogar, ainda pode cair uma posição, caso os goianos empatem com o Grêmio, pois também têm 17 pontos.
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio-de-Campo
8 de setembro de 2010
Média de público das quatro divisões do Brasileirão 2010
Abaixo segue os 20 primeiros colocados mais a colocação dos times mineiros que estão mais abaixo. Primeira curiosidade: o Santa Cruz-PE, da 4ª divisão, é o terceiro clube que mais leva torcedores ao estádio, em média. Entre os times do Estado verificamos outras curiosidades: a média do Uberaba é maior que a do América, prova de que o Triângulo Mineiro está mostrando sua força em apoiar os times locais. Além disso, Fortaleza e Paysandu, na 3ª divisão, estão à frente de Atlético e Cruzeiro.
Posição | Clube | Média público |
1º | Fluminense | 28.081 |
2º | Corinthians | 26.148 |
3º | Santa Cruz | 23.359 |
4º | Ceará | 21.625 |
5º | Botafogo | 21.163 |
6º | Flamengo | 19.920 |
7º | Vasco | 18.986 |
8º | Atlético-PR | 16.441 |
9º | Internacional | 16.185 |
10º | Fortaleza | 15.445 |
11º | Paysandu | 13.132 |
12º | Cruzeiro | 12.920 |
13º | Bahia | 12.901 |
14º | Sport | 12.270 |
15º | São Paulo | 11.739 |
16º | Atlético-MG | 11.736 |
17º | Palmeiras | 11.647 |
18º | Grêmio | 9.963 |
19º | Santos | 9.924 |
20º | Vitória | 9.480 |
62º | Uberaba | 1.436 |
69º | América | 1.107 |
75º | Ipatinga | 946 |
78º | Tupi | 872 |
92º | Ituiutaba | 255 |
Quem quiser conferir o ranking completo, com 100 times do Brasil, pode acessar o link:
http://rbrito1984.zip.net/arch2010-08-29_2010-09-04.html#2010_08-31_18_51_50-143963824-0
Fábio Rocha é estagiário do Meio-de-Campo
5 de setembro de 2010
29 de agosto de 2010
26 de agosto de 2010
Em jogo, o Futuro
Alguém pode explicar?
Uma coisa é certa: a paciência da torcida tem data para terminar, exatamente dia 26 de Agosto de 2010, que por acaso é hoje.
O repertório de desculpas se acabou, não haverá mais o que dizer depois de uma derrota hoje no Rio. Restará agir.
16 de agosto de 2010
10 de agosto de 2010
Nova cara nova
Mais uma vez começa uma era na seleção brasileira. Mano Menezes inicia hoje a fase de preparação para o mundial do Brasil. Com uma seleção renovada e com “cara de Brasil” a grande maioria da crônica esportiva e da torcida aposta num time ofensivo e habilidoso que a muito não víamos.
O mais importante são as caras novas. Reformular o elenco passa por testes, erros e acertos. Com tantas novidades na seleção é possível que mais erros que acertos aconteçam nesse primeiro momento.
O Brasil enfrenta os Estados Unidos hoje à noite. Um time equilibrado que nem de longe se parece com as antigas equipes semiprofissionais ou ingênuas de anos anteriores. A seleção americana fez um bom mundial e só não chegou às quartas-de-final por erros da arbitragem.
Para a partida dessa terça-feira ouvi um jornalista renomado dizer que os Estados Unidos são favoritos diante do Brasil. Não é pra tanto. Mas é fato que, caso o time de Mano perca alguns jogos, uma pulga vai começar a coçar a orelha do treinador. Aí a “cara de Brasil” pode mudar para desorganização tática, falta de comando, necessidade de jogadores experientes...
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
3 de agosto de 2010
Mundo Virtual
Os moleques travessos da Vila aprontaram outra vez. E desta vez não foi uma coreografia nova para comemorar um gol. Lá estão eles num chat com câmera no twitter, completamente seminus, ouvindo música brega e falando bobagens. Ou seja tudo que um jogador de futebol tem direito.
O problema é que eles não são mais adolescentes Felipe tem 22, Zé Eduardo, 23 e Madson, 24. Mesmo assim ainda são capazes de se comportarem como os adolescentes, de 16 e 15 anos, que, em Porto Alegre se exibiram intimamente usando a mesma ferramenta dos santistas, a twitcam.
Diariamente, jogadores de futebol falam bobagens, adolescentes transam, mulheres traídas espancam as amigas traidoras. A novidade é que tudo isto agora está exposto para todo mundo ver. E o pecado alheio é sempre mais grave do que o nosso.
2 de agosto de 2010
1 de agosto de 2010
Semana histórica para um clássico histórico.
Vestir a camisa, tirar a bandeira do armário e ir ao estádio acompanhar mais um clássico mineiro. Essa deveria ser uma prática comum para atleticanos e cruzeirenses, mas com o Mineirão em obras e os jogos sendo realizados na modesta Arena do Jacaré,
O Atlético, mandante do primeiro clássico e 19º colocado na tabela, vive um péssimo momento e já acumula 7 derrotas em 11 jogos. O time do técnico Vanderlei Luxemburgo ainda está longe do ideal e algumas peças importantes ainda poderão ser utilizadas ao longo do campeonato, como o equatoriano Edison Mendez, o zagueiro Réver e outros atletas que cumprem suspensão ou estão no departamento médico.
O Cruzeiro, atual 6º colocado da competição, vem adotando a tática de vencer e não precisar convencer, assim como foi feito na reação no Brasileirão do ano passado. A equipe comandada pelo técnico Cuca não encantou os torcedores com um futebol bonito, mas vem alcançando seus objetivos. O time celeste também espera por algumas peças que estão para chegar, como os argentinos Ernesto Farias e Walter Montillo.
Com torcida única e com os times sendo remodelados, com o campeonato em andamento, a bola vai rolar na Arena do Jacaré. Então, “vamos com o que temos” e que vença o melhor!
Curiosidades:
A semana que passou foi bem especial para os torcedores das duas equipes. Na segunda feira, 26, Telê Santana (técnico responsável pela conquista do título mais importante do Atlético, o campeonato brasileiro de 1971) completaria 79 anos de vida. Na sexta, 31, as boas lembranças ficaram por conta dos cruzeirenses, afinal estavam sendo completados 34 anos do primeiro título da Taça Libertadores da América.
Confrontos pelo Campeonato Brasileiro: 45 partidas: 16 vitórias do Atlético, 14 vitórias do Cruzeiro e 15 empates. O Atlético marcou 56 gols e o Cruzeiro balançou as redes 50 vezes.
Henrique André é jornalista da rádio Inconfidência
30 de julho de 2010
29 de julho de 2010
Papel aceita tudo
A única novidade mesmo é o reconhecimento da existência das torcidas organizadas. A partir de agora as instituições serão responsáveis pelos atos de seus membros. Todos eles precisarão se cadastrar e responderão civilmente, caso causem confusões dentro ou fora dos estádios. Esta medida é uma boa. É uma imitação da lei de tolerância zero aos hooligans que quase acabaram com o futebol inglês, mas que foram duramente reprimidos pelas leis daquele país. Resultado disso é que, hoje, a Premier League é competição nacional mais forte, organizada e rica do mundo. Ou seja, lá na Inglaterra a lei foi aplicada. E aqui no Brasil, será que a lei funcionará? Porque se for da maneira que estão dizendo, metade da verba destinada à construção de estádios para a Copa de 2014 - pois o "Novo" Estatuto tem a ver com a Copa no Brasil - deverá ser distribuída na construção de presídios e delegacias para atender a grande demanda.
No entanto, o Estatuto poderá ser suspenso pela Fifa durante a Copa, pois alguns itens vão contra alguns compromissos da entidade. Como, por exemplo, a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol. A Fifa tem contrato com a Budweiser (dos mesmos donos da Brahma), que obriga a venda da bebida durante os jogos. Se proibindo a ingestão de álcool nos estádios brasileiros a violência ainda permanece, imaginemos se a entidade conseguir liberar a bebedeira?
Cânticos que ofendam os adversários também estão proibidos e a torcida pode ser punida. Mas será que quando o árbitro errar feio contra o time da casa, os torcedores vão conseguir ficar calados? Ou vão aplaudi-lo? Mas, com certeza, as palmas serão mesmo para o Governo Federal se todas essas leis "pegarem" e aí podermos ter de volta as famílias nos estádios de futebol.
Fábio Rocha é estagiário do Meio-de-Campo
27 de julho de 2010
“Mineiros” na seleção
No caso do atacante o fato se deve muito mais pelas atuações do ano passado do que propriamente da temporada atual. Tardelli é referência no Atlético e com Vanderlei Luxemburgo ainda não deslanchou, assim como a equipe. O jogador provou que pode sim ser atacante da seleção, mas precisa mostrar isso com a camisa amarela.
Quanto a Réver, acredito que será um dos titulares na seleção. Mano conhece bem o zagueiro que será apresentado hoje na Cidade do Galo, por isso, ainda não pode ser avaliado como jogador do Atlético.
Para muitos, outros jogadores de clubes mineiros deveriam estar nessa convocação. Fábio, do Cruzeiro, chegaria a Copa com 34 anos, ainda em boas condições. Mas não acredito, uma vez que até agora, não teve oportunidades. Diego Souza também poderia ser lembrado só que este ano jogou pouco e ainda não mostrou qualidades que fizeram dele o melhor jogador do campeonato brasileiro do ano passado.
Pra mim uma chance de veria ser dada a um jogador que há pouco deixou Minas para se tornar mais um dos “Meninos da Vila”. Danilo (19), ex-América é talentoso e atua bem como ala, característica que Mano afirmou preterir para ter uma linha de quatro na defesa, o que pode dificultar uma futura convocação.
O fato é que seleção de Mano é boa e tem a chamada reformulação tão pedida por todos e necessária para a Copa de 2014. Que os times de Minas mostrem mais jogadores e que Mano esteja atento aos garotos que passam por aqui.
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
26 de julho de 2010
O Fim de um Esporte
Abro o caderno de Economia do jornal e não consigo achar as notícias sobre o GP da Alemanha. Nenhuma linha. Procuro a página dos indicadores econômicos, pode ser que pelo menos eu consiga ver o resultado. Nada. Então me lembro de procurar no caderno de Esportes...e pasmem, está tudo lá: notícias, comentários, gráficos , tabelas, fotos...Tudo como se a Fórmula 1 fosse um esporte de verdade. Quando todo mundo sabe que até uma corrida de Mário kart tem mais credibilidade.
Esta história já cansou. a Ferrari mandou o Felipe Massa tirar o pé. O Felipe Massa acatou a ordem ilegal. Todas as justificativas que ouvi falavam em negócios, empresas, milhões. Ninguém falou em vitória, triunfo, heroísmo, coragem ou mesmo fracasso.
Os pilotos continuam arriscando a vida por um punhando cada vez mais rechonchudo de dólares. É um esporte com emoção de bolsa de valores.
Aliás não é mais esporte, desde ontem.
Foi anunciado, não oficialmente, o descredenciamento da Fórmula 1 como uma competição esportiva onde os melhores vencem e os piores lutam.
Já vai tarde!
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