“Estamos criando um monstro”. As declarações de René Simões, depois do entrevero entre Neymar e Dorival Júnior, refletem claramente a formação dos jogadores de futebol no Brasil. Meninos recém saídos das fraudas que começam a ganhar uma fortuna diretamente proporcional à exposição na mídia. Não é raro vermos atacantes que depois de dar dois dribles e fazer meia dúzia de gols tornam-se ídolos de uma hora pra outra.
A imprensa sedenta de notícias e novidades, muitas vezes, não se preocupa com as consequências de endeusar atletas que ainda são promessas, projetos de craques. Do outro lado estão jogadores com uma formação limitada, num país onde o indivíduo alfabetizado é aquele que sabe desenhar o nome na hora de assinar a carteira de identidade.
A imprensa sedenta de notícias e novidades, muitas vezes, não se preocupa com as consequências de endeusar atletas que ainda são promessas, projetos de craques. Do outro lado estão jogadores com uma formação limitada, num país onde o indivíduo alfabetizado é aquele que sabe desenhar o nome na hora de assinar a carteira de identidade.
Contra essas práticas talvez teremos que chamar os Changeman – O Esquadrão Relâmpago, para enfrentar os monstros que andam a solta pelo universo do futebol. E é melhor andarem rápido antes que um repórter Gyodai os torne ainda mais gigantescos que já estão.
Cláudio Gomes é editor-chefe do Meio-de-Campo
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