10 de novembro de 2009

Flanelinha sim. Mas anjo ou demônio?

Quem bobear vai ficar sem a vaga


Belo Horizonte tem 2 milhões e meio de habitantes, e mais de um milhão de automóveis. Se o trânsito é um inferno, estacionar o carro é um dos maiores pesadelos. Aí pede-se a ajuda para quem?

Lá vêm os flanelinhas. Eles podem ser “anjos”, ideais para salvar a vida do motorista. Sabem onde tem vaga, e guardam. Um trocadinho cai bem e o espaço está garantido.

Mas os flanelinhas, em algumas ocasiões, são verdadeiros demônios. Conhecem o território, e até prometem a vaga, mas na hora H, isso não sai barato. Sem uma excelente gorjeta, nada feito.

Tem muita gente chamando o Atlético de flanelinha: o time que está guardando lugar para o Cruzeiro no G4. Pode até ser, mas basta saber se será do tipo “anjo” ou do estilo “demônio”.

O Galo pode dar indícios de que vai separar uma vaguinha para o Cruzeiro. Mas pode cobrar caro por isso. E o preço para o Cruzeiro talvez seja assistir a um verdadeiro triunfo atleticano. Se o Atlético ganha de Internacional e Palmeiras, por exemplo, dois fortes candidatos ao G4 saem enfraquecidos. Melhor pro Cruzeiro que fica com mais chances de terminar entre os quatro. Mas excelente para o Galo, que poderá estar mais perto do título.

Mas se o Galo repetir a atuação pífia de domingo, vai ser o flanelinha dos sonhos dos cruzeirenses. Sai do G4 e deixa a vaga para o time celeste. Se agir desse jeito, não vai ser difícil ver guardadores de carro desfilando pela cidade com camisas alvinegras.

Carol Delmazo faz o quadro “De salto alto” para o Meio-de-Campo.

Um comentário:

  1. Definitivamente acho que o Atlético já fez muito nesse campeonato. Ninguém esperava que estive até o final, brigando com Cruzeiro pela vaga na Libertadores. A minha grande decepção foi o Cruzeiro não estar disparado na liderança. Alguns momentos de intabilidade, como o período em que decidiu jogar sempre com pelo menos 1 jogador expulso, derrubaram o time.
    No final das contas, o Cruzeiro me parece aquele motorista meio bêbado, que demora para fazer a balisa, esbarra de um lado e de outro e acaba jogando a moto estacionada ao lado, no chão, para entrar na vaga.
    O galo sim, é a moto

    ResponderExcluir