5 de novembro de 2009

Bye Bye Sorín

Sorin, com a camisa do River Plate.

E Sorín deu adeus ao futebol. E daí ? diria um autêntico torcedor cruzeirense. Nada mais piegas. Piegas é pouco. Nada mais esquisito, e não estou falando espanhol. Sorín foi saudado como um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro por grande parte da imprensa.

Não é. Ou será que ele cabe ao lado de Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, Zé Carlos, Raul, Nelinho e até mesmo de Ronaldo Fenômeno. Não cabe. Até Eduardo "rabo de vaca" foi mais importante para o Cruzeiro.

O que se viu no Mineirão nesta quarta-feira foi um provincialismo explícito. A associação de jornalistas esportivos entregou a Sorín um troféu, "pelos serviços prestados ao futebol mineiro". Sorín deve ter agradecido pelo trabalho gratutito de assessoria de imprensa que recebeu da mídia mineira nos últimos meses.

Todos acharam o máximo ele ter deixado Buenos Aires e escolhido Belo Horizonte para morar. Nada mais piegas. Uma cidade que pretende sediar uma abertura de Copa do Mundo precisa ser mais cosmopolita.

O Jogo contra o Argentino Juniors ? Bem, não vamos falar de pelada de churrasco, não é mesmo...

Um comentário:

  1. Discordo quando você compara o Ronaldo com o Sorín.
    O Ronaldo, com o passar dos anos, nunca fez questão de ressaltar o seu envolvimento com o Cruzeiro, com Belo Horizonte, nem com Minas. Teve uma importância comercial ao Cruzeiro e ficou marcado como o clube que o lançou, nada mais.
    O Sorín foi importante sim. Chegou numa fase em que o Cruzeiro apresentava um futebol certinho, arrumadinho, taticamente obediente, sem raça, sem entusiasmo, sem paixão. Isso, ele mudou no time, e por isso houve essa identificação tão forte com a torcida.
    É claro, que já houve jogadores muito mais vitoriosos e marcantes que ele, mas não em sua época.
    A história de um clube deve sim, se recheada por vários atletas importantes, com grande carácter inclusive e de várias épocas.
    Glorificar esses atletas é importante sim. Os mesmo passos deveriam ser seguido pelo Galo.
    Pensamentos como o seu, me entristecem, é preciso parar de ter vergonha das nossas conquistas, de quando somos elogiados.
    Aí sim, deixaremos de ser tão provincianos como você frisa.

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