10 de setembro de 2009

O Morto-vivo


A Jornada de Adilson Batista no Cruzeiro terminou no dia 15 de julho de 2009. Para quem não se lembra da data, vou dar uma dica: neste dia o Cruzeiro enfrentou o Estudiantes pela Final da Libertadores no Mineirão. Ali mesmo, no vestiário do Estádio após o jogo, o treinador deveria ter pedido o boné e partido dessa para uma melhor. Mas não, preferiu ficar, seduzido pela falácia da diretoria que atribuiu o fracasso às coisas que só acontecem no mundo futebol.

Estavam errados: aquela derrota não foi do mundo do futebol nem de qualquer outro. Não dá para perder um título desses, acordar no dia seguinte, pegar o ônibus e ir trabalhar normalmente. O cruzeirense precisava se purificar para sair do inferno para onde foi conduzido, e ardeu sob o estalar dos fogos atleticanos.

Era o momento de um sacrifício. Da vítima imolada no altar dos títulos perdidos. Adilson Batista era a oferenda perfeita. Mas foi negada ao torcedor. E hoje o técnico perambula pela toca da raposa como um morto-vivo, apavorando jogadores e aterrorizando jornalistas. Um casmurro que ainda não purgou seu pecado. E só vai se curar quando pedir demissão.

Para o bem de todos.

Um comentário:

  1. acho que o soares esta pagando metade do seu salário ao adilson batista, porque deichar gerron no banco não dá oportunidade para dudu tarolando um capilé.

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