30 de setembro de 2009
Secando o São Paulo
Apesar do título, este não é um post regionalista. Mas ninguém aguenta mais ouvir falar do domínio dos times paulistas no Campeonato Brasileiro.
Por causa disso secar o São Paulo contra o Náutico era uma boa opção para a noite fria e ventosa de quarta-feira.
Mal sabia que veria o melhor jogo do campeonato até então...
Que começa com um pênaltiiiiiiiiiiii. Bruno Mineiro bateu e perdeu. Mas logo depois fêz o gol...uhuuuuu
10 minutos depois o lance capital deste jogo: Júnior César, que tinha um cartão amarelo, reclamou com admirável soberba. Não era só um simples lateral esquerdo que estava ali exigindo do juiz uma punição ao adversário, era São Paulo inteiro, com seu pib agigantado, seus engarrafamentos monumentais e pizzas de goiabada. Que juiz era esse que ousava levantar um cartão vermelho para um jogador do clube que é o tricampeão e que agora não se satisfaz com nada menos do que o título?
Termina o primeiro tempo com o Náutico vencendo por um a zero e com um jogador a mais. Mas a vida do secador não é fácil...e infelizmente existe um segundo tempo.
E foi um dos melhores 45 minutos de todos os tempos...parecia uma maravilhosa pelada de rua.
Mas secar o São Paulo é uma tarefa ingrata. Afinal de contas o time tem os atletas mais atléticos, os jogadores mais fortes e com mais fôlego do que os adversários e um irritante ar de arrogância.
Resultado: O São Paulo virou o jogo. O secador consultou a tabela e já antecipou o próximo agouro...
Sofrimento a vista.
Túlio Ottoni
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