3 de fevereiro de 2011

São demais os perigos ... da pré-libertadores

Foto: Lancenet

Quem nunca ouviu essa frase no futebol: “Esse jogo é como brigar com bêbado. Se bater não fez mais que a obrigação, se perder é uma vergonha.” Para os brasileiros tem sido assim, desde 2005. Para chegar a fase de grupos da Copa Libertadores é preciso passar por uma espécie de vestibular, chamado pré-libertadores.

Contra o Real Potosi, no ano passado, o Cruzeiro não passou de um empate, por um a um, na Bolívia. Verdade que no segundo jogo foi um massacre! 7x0. O Cruzeiro entrou para a fase de grupos e, nas quartas-de-final, foi eliminado pelo São Paulo.


Este ano, o time mineiro escapou da pré-libertadores, na última rodada do Brasileiro, graças ao empate entre Goiás e Corinthians. E coube ao time paulista, disputar a fase preliminar da competição. Primeiro jogo em casa, o time de Parque São Jorge, favorito, não passou de um empate por zero a zero. O bêbado deu o primeiro golpe. Mas o pior estava por vir. No jogo de volta, apresentando um futebol tão ruim e ineficiente quanto o do primeiro jogo, o Corinthians foi a nocaute.


Delírio dos rivais, dirigentes, comissão técnica e jogadores atônitos e corintianos revoltados. Esse é o preço alto pago por um jogo tão importante, que não admite erros ou omissões, no início de temporada.


Luciano Moreira é apresentador do Meio de Campo.

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