13 de julho de 2010

Nasce uma nova Espanha

Espanha. País de monarquia parlamentar situado na península ibérica e dividido em comunidades autônomas. Com problemas sérios de nacionalismos regionais. Rei: Juan Carlos I. Mergulhado numa crise econômica que levou o desemprego para perto dos 20% da população economicamente ativa. Isso tudo até a noite do último domingo.

Aí veio o título. E nasceu um novo país.

Sofreram como sempre. Mas se emocionaram como nunca. Uma multidão que nem sabia como comemorar, porque foi a primeira vez que ganharam um mundial. Quando finalmente saiu o gol de Iniesta, o capitão e goleiro da seleção espanhola, Iker Casillas, chorou. E suas lágrimas conduziram os milhares que estavam esperando o apito final em Madri, em Valencia, em Sevilha, em Barcelona, em Bilbao... Senti um arrepio profundo quando, atrás de mim, bem no meio da confusão nos arredores da Fonte de Cibeles (ponto turístico da capital), um grupo de jovens gritava: “Eu sou basco e espanhol!!!!”. Até o separatismo ficou pra trás. Ponto para o futebol.

Ou quando o policial, desorientado diante de uma quantidade de gente que ele nunca tinha visto antes, levantou o uniforme e exibiu, com orgulho, a camiseta vermelha. Adeus formalidade.

Fiquei hipnotizada com a alegria das crianças, de 5 ou 6 anos, que já sabem o que é ser campeões do mundo. E tive que segurar o choro quando o avô dessas crianças olhava fixo o telão onde os jogadores espanhóis já estavam em êxtase no campo. Para aquele avô, passou o filme de sua vida, de todas as frustrações em outros mundiais. Mas ele não vai embora desta vida sem esse gostinho de ter o melhor futebol do planeta.

A Espanha não parou na noite de domingo. A Espanha explodiu em vermelho e amarelo. A Espanha dormiu campeã e acordou de ressaca, com energia guardada para receber os heróis da conquista.

Os jornais do dia foram monotemáticos. Crise? Desemprego? Ficam pra depois. O importante era o beijo apaixonado de Casillas no momento em que era entrevistado pela namorada-repórter Sara Carbonero. O importante era ver e rever a reação de jogadores, técnico e aficionados após o minuto 116. O importante era se emocionar outra vez mais.

Na tarde da segunda, o que parou foi o trânsito. E o que esvaziou foram as casas, os prédios. Foi todo mundo para as ruas para ver passar o caminhão que trazia os novos reis da Espanha. Madri ficou pequena para a demonstração de gratidão dos espanhóis à sua seleção

Incrível o que o futebol faz. E como é bonito ver um povo orgulhoso de si mesmo. Não sei quando tempo vai durar isso. Mas me sinto privilegiada de ser testemunha deste momento. E dá uma invejinha, claro...

Carol Delmazo é repórter e está participando do “Programa Balboa” em Madri.

4 comentários:

  1. PRESTE ATENÇÃO! Temos que fazer alguma coisa para barrar essa onda negativa que se abate sobre o povo brasileiro (Nardonis, Bruno, Caso Mércia Nakagiba, Maníaco de Contagem, etc.)
    Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

    DE MÃE PARA MÃE:

    "Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.


    Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das suas dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

    Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
    Eu também sou mãe e, assim bem posso compreender seu protesto, pelo que quero com ele fazer coro.

    Enorme, sem comparação, é a distância que me separa do meu filho: trabalhando muito e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo, o que faço com muito sacrifício, somente aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

    Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

    Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

    No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

    Ah! Ia me esquecendo: ...e também, mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, você pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

    Estranho o fato, embora não reclame, de que nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

    Se concordar, circule este manifesto!
    Talvez a gente consiga acabar com esta inversão
    de valores que assola o Brasil.

    DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS!!!

    ResponderExcluir
  2. PRESTE ATENÇÃO! Temos que fazer alguma coisa para barrar essa onda negativa que se abate sobre o povo brasileiro (Nardonis, Bruno, Caso Mércia Nakagiba, Maníaco de Contagem, etc.)
    Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

    DE MÃE PARA MÃE:

    "Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.


    Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das suas dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

    Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
    Eu também sou mãe e, assim bem posso compreender seu protesto, pelo que quero com ele fazer coro.

    Enorme, sem comparação, é a distância que me separa do meu filho: trabalhando muito e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo, o que faço com muito sacrifício, somente aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

    Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

    Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

    No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

    Ah! Ia me esquecendo: ...e também, mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, você pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

    Estranho o fato, embora não reclame, de que nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

    Se concordar, circule este manifesto!
    Talvez a gente consiga acabar com esta inversão
    de valores que assola o Brasil.

    DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS!!!

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  3. PRESTE ATENÇÃO! Temos que fazer alguma coisa para barrar essa onda negativa que se abate sobre o povo brasileiro (Nardonis, Bruno, Caso Mércia Nakagiba, Maníaco de Contagem, etc.)
    Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

    DE MÃE PARA MÃE:

    "Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.


    Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das suas dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

    Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
    Eu também sou mãe e, assim bem posso compreender seu protesto, pelo que quero com ele fazer coro.

    Enorme, sem comparação, é a distância que me separa do meu filho: trabalhando muito e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo, o que faço com muito sacrifício, somente aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

    Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

    Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

    No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

    Ah! Ia me esquecendo: ...e também, mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, você pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

    Estranho o fato, embora não reclame, de que nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

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    Talvez a gente consiga acabar com esta inversão
    de valores que assola o Brasil.

    DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS!!!

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  4. PRESTE ATENÇÃO! Temos que fazer alguma coisa para barrar essa onda negativa que se abate sobre o povo brasileiro (Nardonis, Bruno, Caso Mércia Nakagiba, Maníaco de Contagem, etc.)
    Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:

    DE MÃE PARA MÃE:

    "Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM no interior do Estado.


    Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das suas dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes decorrentes daquela transferência.

    Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
    Eu também sou mãe e, assim bem posso compreender seu protesto, pelo que quero com ele fazer coro.

    Enorme, sem comparação, é a distância que me separa do meu filho: trabalhando muito e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo, o que faço com muito sacrifício, somente aos domingos porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...

    Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.

    Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde ele, meu filho, trabalhava durante o dia para pagar os estudos à noite.

    No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...

    Ah! Ia me esquecendo: ...e também, mesmo ganhando pouco e sustentando a casa, você pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.

    Estranho o fato, embora não reclame, de que nem no cemitério, nem na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar "Os meus direitos"!

    Se concordar, circule este manifesto!
    Talvez a gente consiga acabar com esta inversão
    de valores que assola o Brasil.

    DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS!!!

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