A desclassificação do Galinho ainda na primeira fase da Copa São Paulo de Juniores ontem em Americana, São Paulo, depois de tomar três gols e não fazer nenhum contra o Rio Branco paulista, mostra quanto o Atlético despencou em seu prestígio entre os grandes times de futebol do país.
Minas segue representada pelo Cruzeiro, que há uma década é o principal time do Estado em conquistas, e pelo América, cuja tradição em formar jogadores nas categorias de base permanece como a tênue esperança de refundação do time alviverde – hoje sem nenhuma expressão nacional.
A massa ficou sabendo, pouco depois do apito final que mandou de volta para casa os jogadores do Atlético, que o presidente Alexandre Kalil demitiu técnico e preparador físico do Galinho. A decisão revela traços que preocupam a sofrida torcida alvinegra, que conhece de sobra histórias de bodes expiatórios, como a que exibimos sobre Silvestre no último programa do ano passado.
Digo isso porque demitir os dois funcionários imediatamente é apenas um gesto retórico. Afinal, a derrota humilhante ontem e a conseqüente desclassificação do Galinho – um time de tradição no torneio – foram inesperadas ou são corolários de incompetência administrativa? Como o exemplo do São Paulo revela claramente, títulos são produto de trabalho sério – planejamento, marketing inteligente, administração transparente.
Voltando ao campo, ficamos sabendo também que o infantil alvinegro caiu fora da Copa Votorantin hoje pela manhã, depois de perder para o Fluminense por 1 a 0. Como sempre, nos últimos anos, o Cruzeiro avança no mesmo torneio. Tudo isso enquanto o torcedor do Galo escuta que atualmente o clube dispõe de todas as condições para um bom trabalho com a meninada da base etc e tal. Será? A propósito, o que foi feito do Marcelo Oliveira, a quem o time tanto deve por bons trabalhos com a meninada?
Coincidentemente, um telespectador do “Meio de Campo” enviou-nos um email, que vamos estudar, reclamando do trabalho nas categorias de base do Atlético. Fala como pai de um garoto que sonha em se tornar um astro do esporte, como milhares de outros que se submetem às peneiradas (testes de habilidade), e como atleticano apaixonado, que não se conforma com a falta de grandes revelações no Galo.
Em 2008, no centenário do clube alvinegro, a torcida não teve o que comemorar. Kalil começou bem 2009, reacendendo a esperança dos atleticanos ao trazer um técnico de primeira linha e alguns reforços que parecem acertados.
Mas o Galo começou mal dentro das quatro linhas. Fez feio na Copa São Paulo. Vamos ver o que vem pela frente. O Torneio de Verão está aí.
Alexandre Freire
Olá Alexandre!
ResponderExcluirFoi uma decepção, mas de certa forma esperada...
Nos últimos 3 anos o Galo é o time grande do Brasil que mais se utilizou de sua base...
Depois de 3 anos alimentando bem o time principal era meio que esperado que o time deste ano fosse mais modesto mesmo...
Abraços