19 de dezembro de 2011

A história de um artilheiro

Ídolo incontestável e um dos maiores artilheiros da história do clube. Sonhou com isso desde criança, quando estourava o dedão do pé correndo atrás de uma pelota nos terrenos improvisados de campo de futebol (de terra) no subúrbio onde morava. Na verdade, seu sonho era mais modesto, vestir a camisa nove do clube de coração já era uma façanha e tanto. Pensava nisso enquanto não dormia.

Alguns empréstimos para equipes sem expressão, temporadas difíceis, gols escassos. Não desistiu. Soube aproveitar cada desgosto, cada decepção. O otimismo de outrora foi recompensado com experiência, maturidade e uma nova chance. A camisa nove finalmente era sua. A história começava a ser escrita novamente, estava no seu sangue, da mesma cor que seu tão sonhado manto.

A certeza que carregava na alma o fez construir uma carreira invejável. Gols e títulos. Esteve presente em todas as conquistas, sempre deixando sua marca de artilheiro implacável. Seu nome era palavra obrigatória nas mesas de debates e seu rosto, figurinha carimbada nas revistas e jornais.

A vontade de vencer era tanta, que num jogo despretensioso, num lance de puro infortúnio, suas travas enroscaram-se no gramado e ele ouviu um estalo. Nem precisava ter ido naquela bola. Jogo ganho. Saiu de maca. Hospital, exames e veredicto. Podia ser o fim. Afinal, já não era mais aquele garoto sonhador e cheio de esperança. Ficou encostado. Perdeu espaço.

A acomodação tornou-se sua companheira. Poucos ainda acreditavam nele. Mas uma proposta caiu como uma bomba. O maior rival, o time que ele muitas vezes estraçalhou. Pensou. Para que arriscar? Arriscou. Recuperado, não mostrou o mesmo futebol dos velhos tempos, mas ainda assim, era nítida sua intimidade com a bola.

O campeonato foi se afunilando. Reencontraram-se. O desespero do seu time de coração contra a tranqüilidade da camisa azul clara que vestia agora. Uma derrota e pela primeira vez, poderia cair no inferno do rebaixamento. Jogo difícil, torcida tensa, placar em branco. Na última volta do ponteiro, um passe perfeito em sua direção. Naquele momento, um filme passou pela sua cabeça. Lembrou de tudo. Fez o que tinha que ser feito. Gol.

De joelhos dobrados, caiu num pranto inconsolável. Todos atônitos vendo aquela cena. Levantou-se ainda em lágrimas e saiu de campo antes do apito final. Aquele mundo deixou de ser seu. Jamais se teve notícia de tamanho respeito por duas camisas rivais.

Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

5 de dezembro de 2011

Charge do Duke

Duke irá lançar seu novo livro, na próxima quinta-feira. Confira todas as informações e a capa do livro no site do chargista. http://dukechargista.com.br/

20 de setembro de 2011

Mineiros bola murcha!



Para mostrar que os clubes mineiros fazem uma das piores campanhas da história dos Campeonatos Brasileiros, os números são sempre a melhor forma. A média de pontos de América, Atlético e Cruzeiro é inferior a todos outros estados. Confira as médias de cada estado:

RJ 40 pts

SP 38,5 pts

RS 33 pts

GO 33 pts

PR 28 pts

CE 27 pts

SC 27 pts

BA 27 pts

MG 24 pts

18 de setembro de 2011

14 de setembro de 2011

Para presidenta!

Um clube inglês decidiu eleger uma presidenta. Seria o caminho para os clubes mineiros?
Confira o vt.




O programa Clube do Esporte está disponível no site do programa. Acesse o link http://www.redeminas.tv/clube-do-esporte

3 Estágios

Do torcedor

A constatação: “É, não adianta, esse time ta fraco demais mesmo. Desse jeito é série B.”

A Negação: “Duas vitórias seguidas! Quem sabe! O Campeonato ainda ta na metade, tem muito time ruim pela frente, acho que a gente escapa!”

A confirmação: “Eu sabia! Aquele empate em casa depois de estarmos ganhando por 2 a 0 foi crucial. Ano que vem não vou em nenhum jogo. Tenho vergonha na cara!”


Do Cartola

A constatação: “Nossa, que timinho eu fiz esse ano. Achei que era só vender alguns jogadores e repor as peças.”

A negação: “Ganhamos o estadual, acho que a pressão vai aliviar um pouco, é só ir bem no próximo campeonato.”

A confirmação: “Ainda bem que entrei pra política!”


Do Goleiro

A constatação: “O centroavante deles é o artilheiro do Campeonato.”

A negação: “Mas ainda não me enfrentou!”

A confirmação: “Vendo agora, acho que falhei no 3º gol dele.”


Do Centroavante

A constatação: ”Dez jogos sem marcar. Que fase...”

A negação: “Um golzinho hoje e tudo volta a ficar numa boa.”

A confirmação: Manchete: Centroavante amarga o pior jejum da carreira sem marcar: 11 jogos


Do Zagueiro

A constatação: “Nossa defesa é a pior do campeonato.”

A negação: “Mas hoje é a nossa zaga titular, tempão que não jogamos juntos.”

A confirmação: “Sabia que não devia recuar aquela bola...”


Do Árbitro

A constatação: “PQP! 47 do segundo tempo e um lance desse contra o time da casa! Não posso marcar esse pênalti!”

A negação: “Fazer o quê? O time não é do eixo...”

A confirmação: “Agora já era! Um tempinho na geladeira e depois ninguém lembra mais. Ainda consigo ir pra Copa!”


Da Bola

A constatação: “Já não me tratam como antigamente.”

A negação: “Deve ser esse material novo.”

A confirmação: “P!# nenhuma, é ruindade mesmo!”


Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

13 de setembro de 2011

Risco calculado ou erro de cálculo?

Quando Zezé Perrela anunciou que não iria mais concorrer à presidência do Cruzeiro veio logo a pergunta: Por quê? Segundo ele, seria muito difícil conciliar a vida de Senador da República com a função de mandatário celeste.



Pois bem, o jornalista Luis Barreto, filho do também jornalista Plínio Barreto, um dos mais respeitados de Minas Gerais, e conselheiro vitalício do clube, obteve, junto a um conselheiro, a informação de que o real motivo da desistência seria a perda do apoio de 70% do conselho.



De forma estratégica Zezé teria, então, retirado a candidatura e anunciado apoio ao candidato Gilvan de Pinho Tavares. A partir daí, a impressão é de que Zezé não tem se preocupado tanto assim com o clube.






O Cruzeiro pode ser comparado a uma nau à deriva. A centralização de poder, fazia dos diretores cumpridores de ordens. Como agora elas parecem não chegar, os dirigentes estão mais perdidos que cachorro que cai do caminhão de mudança.


A campanha irretocável no primeiro semestre, garantia ao presidente uma saída tranquila esse ano. Sabedor de todos os problemas internos, imaginava que o pepino, como uma possível queda, ficaria nas mãos do sucessor. Zezé só não contava com uma campanha desastrosa no Brasileirão e a possibilidade real de rebaixamento ainda na sua administração.



É, pelo menos, neste final de mandato, Perrela vai ter de se desdobrar entre a política e o Cruzeiro, porque o abacaxi chegou cascudo e bem mais cedo do que se poderia imaginar.



Luciano Moreira é apresentador do Meio-de-Campo.

12 de setembro de 2011

Presenças


Meio-de-Campo do dia 11/09/2011.

Foto: Euller, Luciano Moreira, Fred Jota, Osvaldo Reis (Pequetito) e Paulo Azeredo.

23 de agosto de 2011

O valor recebido pelos clubes brasileiros, relativo à cota de transmissão, pode influenciar no desempenho dos times? As boas campanhas de Flamengo e Corinthians têm alguma relação com o dinheiro recebido da TV? Confira na reportagem da equipe do Meio-de-Campo.



22 de agosto de 2011

Meio-de-Campo do último domingo

Da esquerda para direita: Cláudio Arreguy, Fabio Pinel, Luciano Moreira, Guilherme Ibraim e Ricardinho (ex Cruzeiro).

Que mundo é esse?

O papo era futebol, claro! Buteco, cerveja e amigos reunidos, a prosa não poderia ir para outro rumo.


Estava indo tudo muito bem, quando Olavinho solta a pérola:


- Vocês viram que o Brasil desistiu de sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016?


- Vimos sim. E também que o Ricardo Teixeira largou a CBF, pediu desculpas ao povo brasileiro por todos esses anos a frente do nosso futebol - emendou o Mário, mandando um pedaço de picanha goela abaixo.

Fiquei meio sem entender que tipo de conversa era aquela. Procurei um calendário e, ao encontrar um com a foto da Luana Piovani completamente nua, vi que não era primeiro de abril. Antes de processar qualquer informação, escuto mais essa:


- Pois é, e todo dinheiro que seria investido nas obras será aplicado em educação, moradia e erradicação da fome.


Confesso que não sei se fiquei mais espantado com essa notícia ou com o Walfrido falando "erradicação". O cara era um ogro e só fala gíria. De qualquer forma, engasguei com um gole de chopp que o garçom trouxera depois que deixei cair o outro com a primeira notícia. Passado o susto, resolvi entrar no clima:


- O que vocês acharam da rodada do meio de semana do Brasileirão? - Disparei a queima roupa!


- Uai, não teve rodada não, esqueceu? - alertou-me Olavinho. Teve amistoso da Seleção Brasileira, aí o Campeonato para. Por falar nisso, que jogaço, né? 6 a 1 contra a Alemanha não é todo dia...


- Verdade. Mais bacana ainda foi a homenagem a todos os campeões mundiais pela seleção brasileira, entregue pelos jogadores atuais.


- Sério? Mas esses jogadores de hoje não sabem nada da nossa história... - comentei.


- Que isso meu caro. O Robinho falou o nome de um por um! E sem ler!

Parecia que estava numa bolha e que aquela conversa não me pertencia. Mas confesso que estava gostando. E muito. Ou será que meus estimados amigos estavam me sacaneando? Falavam numa naturalidade impressionante. É! Não podia ser mentira. Mas para garantir resolvi cutucar mais um pouco:


- Outro dia vi uma matéria falando do tal João Sorrisão... - fui cortado no meio pelo Walfrido.


- Ainda bem que acabaram com essa palhaçada! Coisa mais estapafúrdia! (O Walfrido estava demais com esse vocabulário!).


- É mesmo - emendou Olavinho - agora quem comemora gol assim é expulso direto!


- Dois jogos de suspensão. Grande CBF! Finalizou o Mário.


Nessa hora meu rosto parecia um misto de alegria, receio, desconfiança e mais um monte de coisa que eu não sei nem o que dizer.


- Acho que ele ficou assim depois da festa com as Panicats na casa reformada no Lar Doce Lar do Luciano Huck. Que orgia foi aquela, hein? - lembrou-me Olavinho.


Deve ter sido isso mesmo, pensei. Como eu não ia lembrar de tanta coisa? Enquanto a conversa desenrolava numa boa, ainda com assuntos que eu nunca imaginei que dariam certo (mas que eram possíveis), fiquei pensando que mundo perfeito era aquele em que eu vivia, sem Ricardo Teixeira, campeonato organizado, seleção brasileira jogando muito, Panicats... Só não sabia que esse mundo tinha hora para terminar. Seis e quinze da manhã, quando tocou meu despertador.

Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.


Charge do Duke


www.dukechargista.com.br

18 de agosto de 2011

Mineirão #1

Durante as reportagens para o Meio de Campo ás vezes temos dificuldades. Ganhamos más respostas, somos mal vindos, mas na maioria das vezes é tranquilo. Mas uma coisa que não podemos deixar passar despercebido é a oportunidade que temos de ver a história se fazendo na nossa frente.


Grandes clássicos, jogadores famosos e seleções são atrativos constantes, e também, sempre emocionantes. Mas poucas coisas são tão históricas para mim quanto uma visita ás obras de reforma do Mineirão.


Certamente a Copa será um marco histórico esportivo, político, social e econômico para o Brasil. Positiva ou negativamente. Ver esse processo de transformação para que isso tudo aconteça, pra mim é surreal. Então não me contento em apenas assistir a história se fazer, participo dela. Sempre que posso, e vou ao Mineirão, registro a mudança do modo que vejo. Um pouco de arte, um pouco urbano, muito imponente. E com meu olhar, espero passar um pouco deste momento que vai ficar eternizado nas fotografias e reportagens que faço.


Aqui no Blog vou compartilhar um pouco destes momentos. Hoje, duas fotos da minha primeira visita ás obras do "Gigante da Pampulha".











Fotografias feitas no dia 15/06/2011 usando uma Canon EOS 30D. Lente 18-55mm.



Bruno Trindade, Jornalista, Repórter e Fotógrafo por amor.

12 de agosto de 2011

I Seminário Futebol nas Gerais


"O Grupo de Estudos sobre Futebol e Torcidas (GEFuT) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG tem, desde setembro de 2006, se debruçado sobre temas correlatos ao futebol e as torcidas. Desde sua criação o grupo tem como característica a busca pela interdisciplinaridade. Após cincos anos de trabalho, importantes e agradáveis diálogos com colegas de diversas áreas do conhecimento, o grupo tem o prazer de convidá-los a participar de um desejo que se realiza, o evento “Futebol nas Gerais”.
O “Futebol nas Gerais” espera ser um espaço para aproximar estes olhares. Sejam todos bem vindos."

Outras informações no site:

http://futebolnasgerais.wordpress.com/

9 de agosto de 2011

Aproveitamento pós-Mineirão

A reportagem de André Cristino e Elton Lopes foi exibida no programa do dia 07 de agosto. Os números mostram a queda de rendimento de Cruzeiro, e principalmente Atlético, no Brasileirão, após o fechamento do Mineirão.




5 de agosto de 2011

Aprendizado



Aprendi que o jogo só acaba quando termina, mas às vezes dá a impressão que ele não tem fim.


Aprendi que o gênio joga 85 minutos para o time e 5 minutos para ele, embora o contrário seja mais frequente.


Aprendi que ídolos são eternos, mas algumas promessas também.


Aprendi que alguns jogadores chamam a bola de você, outros, de senhora.


Aprendi que, quando erra, o técnico é burro e quando acerta, é um burro com sorte.


Aprendi que um time pode ficar na história, mesmo sem ganhar nada.


Aprendi que pênalti bem batido é gol, por melhor que seja o goleiro.


Aprendi que sempre na derrota procuram um culpado, mesmo que ele não esteja em campo.


Aprendi que o juiz erra, mas às vezes, erra de propósito.


Aprendi que torcedor organizado virou profissão, mas o torcedor de verdade não se importa com isso.


Aprendi que existe jogador que não gosta de jogar bola, mas deve tudo a ela.


Aprendi que time virou empresa, muitas vezes, familiar.


Aprendi que existem heróis e vilões. E eles podem ser a mesma pessoa.


Aprendi que todo grande time começa por um grande goleiro, mas espere o apito final para elogiá-lo.


Aprendi que prestigiado não é um elogio, mas matador pode ser um.


Aprendi que as vitórias marcam, mas as derrotas duram para sempre.


Aprendi que a paixão aumenta, mas os estádios diminuem.


Aprendi também que você pode achar isso tudo uma grande bobagem.
Principalmente se seu time perdeu ontem.


Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

28 de julho de 2011

Saudade


Tenho saudade quando, no gol a gol, alguém gritava: "Pegar de pé é dibra!".


Tenho saudade quando, na pelada, alguém ia pro gol e berrava: "Não vale bicudo!".


Tenho saudade quando, no cruzinho, um falava: "Tô no cruzo!".


Tenho saudade quando errava-se uma jogada e alguém gritava: "Ô pereba!".


Tenho saudade quando alguém gritava: "Paulistinha, dentro!".


Tenho saudade quando, antes de ir para o trabalho, meu pai batia penaltis para eu defender.


Tenho saudade do tempo que não valia gol dentro da área no futebol de salão.


Tenho saudade do gol de placa que fiz no Campeonato interno do Colégio Santo Antônio, em

1992.


Tenho saudade do tempo em que as comemorações de gol não eram coreografadas.


Tenho saudade quando o chute saia torto e alguém se desculpava: "Foi de rosca!".


Tenho saudade das camisas sem patrocínios.


Tenho saudade de quando meu pai me levantou na janela comemorando o gol do Éder contra a

Escócia, em 82.


Tenho saudade de jogar “dibrinha” no alpendre da casa da minha vó.


Tenho saudade do álbum da Copa União de 87.


Tenho saudade do tempo em que minha brincadeira preferida era "um gol de dois times de dois".


Tenho saudade do kichute amarrado na canela.


Tenho saudade das partidas de jogo de botão narradas por mim mesmo.


Tenho saudade de quando a gente ouvia o hino nacional no futebol do vídeo game e colocava a mão no peito.


Tenho tanta saudade, que é melhor parar por aqui antes que eu inunde o teclado.


Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

13 de julho de 2011

Que dia é hoje?

Acordo cedo, meio sem saber por quê. Dou aquela espiada no relógio com um olho só, por que o outro ainda agoniza. 8 e 37 da matina. Ainda descabelado e amarrotado, vou para sala de televisão e ligo a bendita. Corro os canais rapidamente e o máximo que consigo é parar num desses programas de desenho animado. Algo me diz que esse dia vai ser estranho.

Depois de rever o mesmo episódio de Tom e Jerry pela milésima vez, mudo o canal. Os ponteiros do relógio juntos no doze estão em perfeita sintonia com o barulho do meu estômago. E na TV, por pura sacanagem, uma maratona de programas culinários. Parei com o masoquismo e devorei a pizza que acabara de adentrar.

O tédio me abraça como se fosse meu melhor amigo e os dedos nervosos pulam de um número para o outro no controle remoto. Olho para o lado e vejo que estou no meio da tarde. Depois de várias tentativas de fixar os olhos numa só atração, me deparo com os famigerados programas de auditório. Bizarrices, sensacionalismo e gente tentando ser engraçada tomam conta do meu período vespertino.

Cai a noite e eu continuo ali sentado, na raça. O olho chega a doer de tanta agressão vinda da tela colorida. O resto de força que me resta vale um apertão na tecla. Um filme que juram que é inédito se arrasta madrugada adentro. Sentindo-me o maior dos derrotados, volto para a cama com a mesma disposição (ou falta dela) em que levantei e um só pensamento: Não há coisa mais deprimente que um domingo sem futebol.


Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

7 de julho de 2011

Publicamos a segunda parte do "Super Jogo" entre os times dos Heróis Futebol e Camaradagem contra Bandidagem Futebol e Roubalheira. Hoje, com a escalação do time dos vilões.


Bandidagem Futebol e Roubalheira

Goleiro:
Dr. Octopus. Agilidade e vários braços para ajudar.


Zaga:
Para botar medo (e bota medo nisso!) no ataque adversário, uma dupla de zaga de arrepiar, Espantalho e Munrah. Não sei se jogam bem, mas com certeza iriam tocar o terror.


Laterais:
Vamos de Aquático, pelo mesmo motivo do Aquaman e Dr. Freeze para tentar congelar o Flash.


Meio Campo:
Um triângulo ousado e perigoso. Coringa, Brainiac e Duas Caras. Aqui ninguém marca, no máximo roubam a bola do adversário.


Ataque:
Para confundir a defesa, ninguém menos que o Charada. Para aproveitar o cochilo da zaga adversária, mestre dos sonhos, Freddy Krugger. E lá na frente, esperando o arremate, o matador Jason Sexta-Feira 13!


Técnico:
Lex Luthor

E aí, em quem você apostaria?

Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.

6 de julho de 2011

Super Jogo

Quando criança, minhas brincadeiras preferidas sempre estiveram ligadas ao futebol. Jogo de botão, peladinha na rua, gol a gol no corredor de casa, até nos vídeo games tinha que ter uma pelota rolando. Quando a situação era desfavorável a imaginação voava longe. Era aí que eu me superava! Naquelas tardes, sozinho em casa, tédio no último andar, pegava a caixa de brinquedo e o mundo da fantasia começava. Quem nunca simulou uma partida de futebol com os vários bonecos de super-heróis, aqueles de plástico colorido que vinham num saquinho, que atire o primeiro cartão, quer dizer, a primeira pedra.


Pois bem, depois de grandinho comecei a imaginar como ficaria uma escalação dos times. Uma partida entre os heróis e os vilões. O resultado foi este:


Heróis Futebol e Camaradagem


Goleiro:


Aqui já temos uma disputa por posição. Primeiro o Homem Aranha. Faria inveja aos goleiros que rebatem a bola no pé do atacante e te matam de raiva. Complicado vai ser para repor a pelota em jogo. No vácuo, vem o Sr. Fantástico. Elasticidade pura, defesas impossíveis e acrobáticas. O problema é esticar demais e embolar com a trave.


Laterais:


Coil, o Homem Mola, dos Impossíveis. Vai e volta que é uma beleza. Na outra lateral vai o Aquaman. Fôlego invejável.


Zagueiros:


Classe e elegância com o Capitão América (que pelo nome já seria o capitão do time). Ao seu lado, para não brincar em serviço e mandar alguém pro alambrado quando for preciso, a brutalidade do Incrível Hulk.


Meio Campo:


Todo time tem um “carregador de piano”, nesse, o cara (por motivos óbvios) é o He-Man. Robin seria o homem de marcação, obedecendo todas as ordens do seu parceiro de aventuras e meia cancha, o Cavaleiro das Trevas, Batman. Este daria o toque de inteligência ao setor.


Ataque:


Escalaria três atacantes. Por uma das pontas, rápido como uma bala, The Flash. O problema vai ser o tanto de impedimento que o bandeirinha vai marcar. Na outra ponta, o também rápido e rasteiro e grande promessa, Willycat, dos Thundercats. Como referência na frente, o centroavante rompedor, parente de Dario peito de Aço, o Homem de Aço, Superman.


Técnico: Professor X


Andre Fidusi é convidado do Meio-de-Campo neste blog.


Obs.: Amanhã, Fidusi vai escalar o time da "Bandidagem Futebol e Roubalheira." Aqui, no blog do Meio-de-Campo.