23 de outubro de 2009

Adeus? Não. Até logo...

Sorín no dia em que anunciou sua aposentadoria. Foto: Globoesporte.com

No dia 29 de julho deste ano o torcedor cruzeirense ficou triste. Nesta data a China Azul foi informada que um de seus grandes jogadores iria abandonar o futebol.

O argentino Juan Pablo Sorín, 33 anos, conseguiu em 126 jogos algo que poucos na história do Clube conseguiram: tornar-se um ídolo eterno.

Entre os 18 gols que marcou com a camisa celeste, talvez o mais importante tenha sido o do título da Copa Sul-Minas de 2002, contra o Atlético-PR.

De punhos cerrados, como a China Azul.

Mas, o que faz de Sorín um ídolo? Bom, não são só os títulos da Copa do Brasil (2002), Copa Sul-Minas (2001/2002) e Campeonato Mineiro (2009).

Não é só a raça - como quando não abandonou os companheiros na final de 2002, depois de sofrer um corte na cabeça. Terminou a partida enfaixado (na cabeça, pela contusão, e no peito, pelo título).

Também não é só por ter feito um gol contra o maior rival, num clássico eletrizante disputado em 2000 - seu primeiro ano na Toca.

Aliás, é justamente uma declaração de Juampi sobre o Atlético que, ao meu ver, conquistou de vez a China Azul.

Questionado sobre a possibilidade de trocar de lado, respondeu simplesmente que jamais faria isso, pois seria como uma traição.

Pela Argentina, em duelo contra David Beckham.

Argentino Juniors, Juventus, River Plate, Lazio, Barcelona, Paris Saint-Germain, Villareal, Hamburgo: nenhum destes times foi capaz de cativar Sorín como o Cruzeiro.

Quer dizer, talvez o Argentino Juniors sim. Foi onde começou a carreira. E ele não nega ser o clube para o qual torce, na Argentina.

Não por acaso, a despedida oficial dos gramados será contra o clube que o revelou. No dia 4 de novembro, às 21h50, no Mineirão.

Para minimizar a perda dos cruzeirenses, Sorín fica em Belo Horizonte. Seu amor não é só pela torcida, mas também pela cidade que o acolheu.

Amor reconhecido pela Câmara de Vereadores, que lhe concedeu o título de Cidadão Honorário da capital mineira.

Este "belohorigentino" deixa os campos, mas não deve abandonar o futebol. Pode ser que, em breve, seja funcionário do Cruzeiro. Zezé Perrella já manifestou o interesse.

Em homenagem ao jogador e à nação celeste, Sorín participa do Meio-de-Campo no próximo domingo, às 21h, na Rede Minas.

Fábio Pinel é apresentador do programa Meio-de-Campo.

6 comentários:

  1. O Sorín jogou muito e sempre vai ser um dos ídolos da Rapoza.

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  2. Eterno idolo!
    DEUS O SANGUE PELO TIME!

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  3. Obrigada ídolo por sua dedicação ao clube, pelo seu amor incondicional e pela sua raça sempre mostrada dentro de campo.

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  4. Sorín você com certeza ficará na lembrança da torcida cruzerense pra sempre. Você é símbolo de raça e dedicaçao. Pena que chegou a hora de parar, mas não some. Um abraço.
    Val

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  5. voce ficara para sempre em nossos coracoes..
    obrigada por escolher o cruezeiro como sua segunda casa...

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