14 de outubro de 2009

Foi-se o clássico!

"parece ter espaço no G4 para qualquer time que levar poucos tombos na reta final"

Mesmo concordando que “clássico é clássico”, é bom lembrar que clássico vale 3 pontos da mesma forma. Nada mais, nada menos. E aí o que vale é gol. Não importa se saiu no começo da partida ou no final. Também não faz diferença se o time A jogou ofensivamente e o time B se fechou. No fim das contas, o que importa é o resultado.

E, sendo assim, o Cruzeiro buscou uma forma retranqueira de segurar a vantagem no placar. Funcionou. O Atlético foi pra cima, tentou de tudo. Mas para um ataque sem eficácia, 90 minutos costumam ser pouco tempo.

Rentería e companhia não deram conta do recado. Mas aí juntam-se os erros de passe, um desacerto no meio de campo e uma sensação de não saber exatamente o que fazer em momentos-chave do jogo. Exemplo? O posicionamento da zaga atleticana na hora do gol cruzeirense.

“Ah, que falta faz o Tardelli”. Ok, sem dúvidas. Mas o concorrente direto do atacante atleticano, Adriano, também não estava no Flamengo, e nem por isso o time perdeu para o São Paulo. Vamos voltar ao beabá: campeonato de pontos corridos é longo, nem sempre o time titular estará disponível. É preciso ter planos B, C...até o fim do alfabeto.

Num momento em que até o líder isolado anda escorregando no sabão do Campeonato Brasileiro, parece ter espaço no G4 para qualquer time que conseguir levar poucos tombos na reta final.

Carol Delmazo faz o quadro “De Salto Alto” para o Meio-de-Campo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário