O Cruzeiro conseguiu superar a altitude e mostrou como se joga em condições desumanas. A 4 mil metros acima, da média, do nível do mar, o organismo sofre com o ar rarefeito. As conseqüências vão de uma simples falta de ar, passando por náuseas e desmaios, podendo até causar edemas pulmonares e cerebrais.
Devido a isso a aclimatação, a prudência e a tática de jogo foram perfeitas. Adilson Batista adotou uma postura agressiva no início e recuou o time poupando os jogadores fisicamente. Resultado. Um empate que praticamente garante o time azul na fase de grupo da Libertadores.
Críticas quanto à postura da equipe, principalmente no segundo tempo, não são justas. Adilson Batista e o Cruzeiro mostraram que aprenderam com a experiência de 2008 e certamente devem ter aprendido com o ano passado. O time é sim forte candidato ao tri.
Cláudio Gomes é editor-chefe de esportes
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