29 de outubro de 2009

300 vezes Fábio

O goleiro Fábio completou nesta quarta-feira, na emocionante vitória por 3 a 2 sobre o Santo André, no Mineirão, a marca de 298 jogos pelo Cruzeiro. Tudo indica que o jogo 300 dele pelo clube será no domingo 8 de novembro, contra o Sport, em Recife. Trata-se de uma marca expressiva, alcançada por poucos na História cruzeirense. Basta dizer que ele já é o quarto goleiro com maior número de partidas pelo clube, atrás apenas de Raul (557 jogos), Geraldo II (368) e Dida (306).

Fábio chegou ao Cruzeiro em 2005. Apesar da inegável qualidade, ele passou por altos e baixos até 2007, quando sofreu o maior revés em sua trajetória celeste: na derrota para o rival Atlético por 4 a 0, em jogo válido pela decisão do Campeonato Mineiro, levou um gol quando estava virado para a própria meta, de costas para o campo. O estigma veio acompanhado de uma lesão.

A bonança, porém, veio após a tempestade. O drama motivou a conversão religiosa de Fábio, que virou evangélico e, coincidentemente ou não, transformou-se em ídolo dos cruzeirenses, com atuações cada vez mais diferenciadas. As defesas incríveis tornaram-se rotina. Intervenções quase divinas que garantiram muitas vitórias ou, no mínimo, asseguraram empates e evitaram derrotas.

Ainda falta a Fábio, entretanto, um feito maior pelo Cruzeiro. Não tem em seu currículo um título de peso, como ostentam Raul, Dida e Gomes, por exemplo. A Libertadores-2009 bateu na trave.

Agora, com a atual arrancada celeste, que já soma cinco vitórias seguidas no Brasileiro, o título nacional é um sonho possível, por que não?

De qualquer maneira, Fábio tem contrato até 2011 e deverá ter novas chances de marcar ainda mais o seu nome na História do Cruzeiro. Ele merece.

Enquanto um grande título não vem, ele vai fazendo suas próprias marcas. O departamento de marketing do clube deve prestar alguma homenagem ao goleiro pelo jogo 300 dele.

Marcelo Machado é editor-chefe do programa Meio-de-Campo.

28 de outubro de 2009

Retranca Futebol Clube


Nenhum técnico gosta de ser chamado de retranqueiro. Nega até morte a alcunha. Mas ali na zona técnica, vinte minutos do segundo tempo, o time vencendo por um a zero, o que todo treinador costuma fazer?

Sim, ele olha pro banco de reservas, como quem encara uma vitrine num shopping, escolhe o volante de contenção mais forte e manda para o aquecimento. Claro, é um atacante que vai sair. Claro também que o torcedor vai gritar “burro, burro, burro” e sofrer vários ataques do coração até que o juiz apite pela última vez.

Não, não estou falando do Adilson Batista nem do Celso Roth. Estou falando dos dois. Veja bem: as últimas três vitórias do Cruzeiro foram por um a zero, com direito a tomar sufoco no final. As duas últimas vitórias do atlético também foram por um a zero, com os tradicionais suspiros de alívio aos 49 do segundo tempo.

Um aviso aos cardíacos: evitem assistir aos jogos, no máximo vejam o primeiro tempo e depois conferiram o resultado pela internet. Vitórias apertadas, bolas na trave, defesas milagrosas, volantes no lugar de atacantes. Vai ser deste jeito até o fim do campeonato.

Se vier o título ou mesmo uma vaga para a libertadores terá valido a pena. Do contrário, aquele retranqueiro merece mesmo ser chamado de “burro, burro, burro”.

27 de outubro de 2009

Faltam Sete!

Sete é um número cabalístico. São os dias da semana, as notas musicais, as maravilhas do mundo, a quantidade de vezes que a palavra "Brasil" aparece no hino nacional, o número de anões da Branca de Neve. E agora, estamos no sétimo Campeonato Brasileiro de pontos corridos, a sete rodadas do final.

A era "São Paulo sem concorrentes" ficou para trás. O cenário não é de um contra o resto (com um segundo lugar só com chances remotas). São seis ou mais na disputa. Agora são estádios lotados, jogadores dando a raça, sonhos espalhados por pelo menos quatro estados do país. E Minas está presente com força total.

Nossos dois times estão na luta. Título e Libertadores no horizonte dos mineiros. Foco na ponta da tabela, sem qualquer pesadelo com a série B. É bom ver isso. No fim do ano, junto com as preocupações com o natal e o reveillon e com a forma de gastar o 13o, o planejamento para não perder um jogo até o dia 6 de dezembro.

No caminho do Galo: Fluminense (fora), Goiás (fora), Flamengo (em casa), Coritiba (fora), Internacional (em casa), Palmeiras (fora) e Corinthians (em casa). Vejam a quantidade de confrontos diretos na luta pelo título!

No caminho do Cruzeiro: Santo André (em casa), Fluminense (em casa), Sport (fora), Grêmio (em casa), Atlético-PR (fora), Coritiba (em casa), Santos (fora). Vejam a quantidade de desesperados para fugir do rebaixamento na rota celeste!

Acho que o número de emoções nesta reta final do Brasileiro vai passar de sete!

Carol Delmazo faz o quadro "De Salto Alto" para o Meio de Campo.

23 de outubro de 2009

Adeus? Não. Até logo...

Sorín no dia em que anunciou sua aposentadoria. Foto: Globoesporte.com

No dia 29 de julho deste ano o torcedor cruzeirense ficou triste. Nesta data a China Azul foi informada que um de seus grandes jogadores iria abandonar o futebol.

O argentino Juan Pablo Sorín, 33 anos, conseguiu em 126 jogos algo que poucos na história do Clube conseguiram: tornar-se um ídolo eterno.

Entre os 18 gols que marcou com a camisa celeste, talvez o mais importante tenha sido o do título da Copa Sul-Minas de 2002, contra o Atlético-PR.

De punhos cerrados, como a China Azul.

Mas, o que faz de Sorín um ídolo? Bom, não são só os títulos da Copa do Brasil (2002), Copa Sul-Minas (2001/2002) e Campeonato Mineiro (2009).

Não é só a raça - como quando não abandonou os companheiros na final de 2002, depois de sofrer um corte na cabeça. Terminou a partida enfaixado (na cabeça, pela contusão, e no peito, pelo título).

Também não é só por ter feito um gol contra o maior rival, num clássico eletrizante disputado em 2000 - seu primeiro ano na Toca.

Aliás, é justamente uma declaração de Juampi sobre o Atlético que, ao meu ver, conquistou de vez a China Azul.

Questionado sobre a possibilidade de trocar de lado, respondeu simplesmente que jamais faria isso, pois seria como uma traição.

Pela Argentina, em duelo contra David Beckham.

Argentino Juniors, Juventus, River Plate, Lazio, Barcelona, Paris Saint-Germain, Villareal, Hamburgo: nenhum destes times foi capaz de cativar Sorín como o Cruzeiro.

Quer dizer, talvez o Argentino Juniors sim. Foi onde começou a carreira. E ele não nega ser o clube para o qual torce, na Argentina.

Não por acaso, a despedida oficial dos gramados será contra o clube que o revelou. No dia 4 de novembro, às 21h50, no Mineirão.

Para minimizar a perda dos cruzeirenses, Sorín fica em Belo Horizonte. Seu amor não é só pela torcida, mas também pela cidade que o acolheu.

Amor reconhecido pela Câmara de Vereadores, que lhe concedeu o título de Cidadão Honorário da capital mineira.

Este "belohorigentino" deixa os campos, mas não deve abandonar o futebol. Pode ser que, em breve, seja funcionário do Cruzeiro. Zezé Perrella já manifestou o interesse.

Em homenagem ao jogador e à nação celeste, Sorín participa do Meio-de-Campo no próximo domingo, às 21h, na Rede Minas.

Fábio Pinel é apresentador do programa Meio-de-Campo.

21 de outubro de 2009

Atlético x Vitória: Ingressos

Setor (Acesso) - Preço
Cadeira Especial (Portões 1 e 14) - R$ 50,00
Cadeira Superior Central (Portão 7A) - R$ 20,00
Cadeira Superior Lateral (Portões 3, 6, 9 e 12) - R$ 20,00
Cadeira Inferior Central (Portões 7 e 8) - R$ 20,00
Cadeira de Setor (Portões 13 e 2 (torcida visitante)) - R$ 20,00
Geral (Portões 4, 5, 10 e 11) - R$ 2,00
Meia-entrada em todos os setores

Venda de ingressos
Quarta-feira, das 9h às 20h, na Sede de Lourdes. Das 9h às 17h no Labareda, Loja do Galo Betim, Loja do Galo Barreiro, Class Club Sion e Classs Club Buritis.
Quinta-feira, das 9h às 20h, na Sede de Lourdes. Das 9h às 17h no Labareda, Loja do Galo Betim, Loja do Galo Barreiro, Class Club Sion e Classs Club Buritis.
Sexta-feira, das 9h às 20h, na Sede de Lourdes. Das 9h às 17h no Labareda, Loja do Galo Betim, Loja do Galo Barreiro, Class Club Sion e Classs Club Buritis.
Sábado, das 9h às 12h, na Sede de Lourdes e Labareda. No Mineirão vai até às 19h45.

16 de outubro de 2009

Lições!

Acho que o texto do meu amigo Bernardo define bem o que é o espírito de uma Copa do Mundo. Ele não é feito e desrespeito e arrogância de quem se acha "Dios" e sim de momentos como os que aconteceram em Honduras.

Bernardo Guimaraes

Foguetes espocam em Tegucigalpa. Por uma noite, as explosões na capital hondurenha não são de bombas, não vêm do estampido seco das metralhadoras.
Por uma noite o grito guardado não exprime a dor, o sofrimento de uma pátria usurpada e mal tratada.

O povo nas ruas não clama Zelaya nem Micheletti. David Suazo, Noel Valladares, Carlos Pavon e Wilson Palacios são os nomes dos heróis populares.

Heróis de verdade, que não derramam sangue, que não matam com as mão limpas. E que levam o sonho onde tudo é tristeza e desespero.

Por uma noite não se sentiu o cheiro de morte; de carne humana apodrecida pelas ruas, perfurada por balas de fuzis.

Por uma noite Honduras dormiu feliz… sonhando com uma África que fica logo ali.
Mas se engana aquele que acha que a bola ilude. A tristeza continua a viver ali, arraigada nos desalentados corações hondurenhos.

O sofrimento segue firme em Tegucigalpa e no restante do país, mas naquela noite adormeceu para que o povo – pelo menos por um instante – pudesse sonhar.

14 de outubro de 2009

Foi-se o clássico!

"parece ter espaço no G4 para qualquer time que levar poucos tombos na reta final"

Mesmo concordando que “clássico é clássico”, é bom lembrar que clássico vale 3 pontos da mesma forma. Nada mais, nada menos. E aí o que vale é gol. Não importa se saiu no começo da partida ou no final. Também não faz diferença se o time A jogou ofensivamente e o time B se fechou. No fim das contas, o que importa é o resultado.

E, sendo assim, o Cruzeiro buscou uma forma retranqueira de segurar a vantagem no placar. Funcionou. O Atlético foi pra cima, tentou de tudo. Mas para um ataque sem eficácia, 90 minutos costumam ser pouco tempo.

Rentería e companhia não deram conta do recado. Mas aí juntam-se os erros de passe, um desacerto no meio de campo e uma sensação de não saber exatamente o que fazer em momentos-chave do jogo. Exemplo? O posicionamento da zaga atleticana na hora do gol cruzeirense.

“Ah, que falta faz o Tardelli”. Ok, sem dúvidas. Mas o concorrente direto do atacante atleticano, Adriano, também não estava no Flamengo, e nem por isso o time perdeu para o São Paulo. Vamos voltar ao beabá: campeonato de pontos corridos é longo, nem sempre o time titular estará disponível. É preciso ter planos B, C...até o fim do alfabeto.

Num momento em que até o líder isolado anda escorregando no sabão do Campeonato Brasileiro, parece ter espaço no G4 para qualquer time que conseguir levar poucos tombos na reta final.

Carol Delmazo faz o quadro “De Salto Alto” para o Meio-de-Campo.

13 de outubro de 2009

Clássico: sempre um divisor de águas!

Praticamente não existe plano lógico para o Campeonato Brasileiro. Como alguém já disse, na teoria é uma coisa, já na prática...
Quando se achava que estava tudo já encaminhado, eis que em duas rodadas toda a história muda. O Cruzeiro era visto como carta fora do baralho para a disputa da vaga da Libertadores nesse ano, inclusive para o técnico Adílson Batista, que no dia da derrota para o Palmeiras disse que o time celeste agora pensaria em sul-americana.

Essa é a graça do Campeonato Brasileiro. Graça que não existe em campeonatos europeus devido a grande superioridade de alguns poucos times.

A vitória do Cruzeiro diante do Goiás, e principalmente em cima do Atlético, deixa torcedores, jogadores, comissão técnica e dirigentes confiantes e o time da Toca a 5 pontos do G4 e do maior rival. Há motivação de sobra para resgatar os pontos perdidos.

Depois de quase 3 meses sem um grande sorriso e sem esperança, o cruzeirense volta a ter motivação após a derrota na final da taça Libertadores da América. Em 2009, nada apagará da memória do torcedor a decisão perdida, mas nada melhor do que na reta final desse Campeonato Brasileiro o torcedor ver seu time com esperanças de uma nova conquista da Libertadores, em 2010. Ainda mais se desbancar seu maior rival nessa disputa. O campeonato para o Cruzeiro começa a ficar mais emocionante. A distância ainda é longa. São 5 pontos que ainda o separam do sonho. Nove jogos decisivos. E o que parecia estar longe pode estar mais perto do que se podia imaginar.

Jhonny Póvoa é estagiário do esporte e estudante de jornalismo do 7º período.

Matéria especial Meio de Campo

No último domingo, o programa Meio de Campo tratou de passar por uma questão que é uma realidade na seleção brasileira. Os "estrangeiros" formam cada vez mais a seleção do nosso país. Nessa discusão um fato levantado por um agente de jogadores criou polêmica. O atual técnico da seleção brasileira já ter agenciado jogadores. Outra questão levantada é a possibilidade de, pela seguda Copa consecutiva, Minas não ter representante na maior competição de futebol do Mundo.

9 de outubro de 2009

Engasgada final


Sprint final é aquela arrancada nos últimos metros de uma corrida de fundo no atletismo. O atleta tira forças e fôlego não se sabe de onde e vai deixando os adversários para trás. Às vezes dois ou mais corredores conseguem um sprint e a corrida, até então modorrenta, se torna emocionante nos segundos finais...
Bem, a luta pelo título no Brasileirão está cada vez mais indefinida. Quando a gente pensa que algum time vai para o sprint, ganhando todas e deixando os adversários para trás, ele simplesmente empaca.
Foi o que aconteceu com todos os times do pelotão da frente nas duas últimas rodadas.
Todos hesitaram em algum momento. Na hora do sprint final, o motor falhou e saiu uma engasgada.
Falta um time com fôlego e força para uma arrancada nas próximas dez últimas rodadas. E isso pode ser sinônimo de muita emoção...

8 de outubro de 2009

O que queremos, afinal?

Ganhar o título do Campeonato Brasileiro é o interesse de todos nas primeiras rodadas. Afinal, antes de dar a largada, qualquer um acredita que é possível. São 38 rodadas e três pontos em jogo cada vez que o time entra em campo. Com o tempo, cada equipe vai assumindo outros objetivos.

Pode ser que a luta pela conquista se transforme na briga para fugir do rebaixamento. E aquele pesadelo que um adversário bem próximo viveu em anos anteriores pode se tornar realidade. Que torcedor do Fluminense não incomodou os vascaínos por causa da queda para a série B?

São os altos e baixos da vida...e da tabela. A cada rodada, um discurso. Basta uma sequência de maus resultados para o título não ser mais possível e então é hora de lutar pela vaga na Libertadores. Mais alguns pontinhos perdidos e a Sul-Americana já se transforma num troféu. Se a situação piorar, só de ficar fora da degola já é um motivo para comemorar.

Vejamos Cruzeiro e Atlético. Antes da derrota na Libertadores, Campeonato Brasileiro era segundo plano para os cruzeirenses. Veio o vice-campeonato continental e a necessidade de correr atrás de bons resultados na disputa do Brasileirão. Mas eles não apareceram por um bom tempo. Título vira sonho distante, vaga na libertadores...quase impossível. Vitórias fora de casa...e lá está a Libertadores de novo nos planos. Difícil, mas...por que não?

Já o Galo, enquanto líder, só queria se manter na primeira colocação. Não deu, foi caindo algumas posições e o discurso foi mudando. "Se ficar no G4, já está bom demais." Mas chegaram os reforços, voltaram os resultados e o objetivo lá do começo retorna à boca de dirigentes, técnico, jogadores e claro, torcedores: "o que queremos é o título!"

É claro que o título é o que todo mundo deseja! Mesmo quando o time cai de rendimento, a esperança de se reerguer na competição sempre existe. O torcedor do São Paulo é prova viva disso. Mas o difícil é ter peito para assumir o compromisso com o título mesmo quando a equipe não está tão bem. Afinal, se o time diz que ainda pensa em ganhar a competição, a cobrança do torcedor é maior. Mas se disser que não dá mais e consegue fisgar uma Libertadores, já é lucro. E enquanto alguns se preocupam com esse jogo de palavras, outros treinam obstinados com a taça em mente. E essa força do pensamento é forte, viu!


Carol Delmazo faz o quadro " De salto alto" para o Meio-de-Campo.

7 de outubro de 2009

Clássico: ingressos

Preços dos ingressos

Cadeira Especial - R$ 50,00Cadeira Superior - R$ 20,00 Cadeira Inferior/Setor - R$ 20,00Geral - R$ 10,00 Meia-entrada para todos os setores

Locais e horários de venda a partir de sexta-feira:

Sexta-feira, das 11h às 17h, na Sede Campestre do Cruzeiro, Ginásio do Cruzeiro, lojas do Cruzeiro Barreiro, Mineirão bilheteria 01 Cruzeiro, bilheteria 03 Atlético; no Labareda das 9h às 17h; na Sede do Atlético em Lourdes das 9h às 20h.

Sábado, das 09h às 17h, no Labareda, Sede do Atlético em Lourdes, Sede Campestre do Cruzeiro, Ginásio do Cruzeiro, Mineirão bilheteria 01 Cruzeiro, bilheteria 03 Atlético; lojas do Cruzeiro Barreiro das 9h às 15h.

Domingo, das 9h às 14h, no Labareda, Sede do Atlético em Lourdes, Sede Campestre do Cruzeiro, Ginásio do Cruzeiro, Mineirão bilheteria 01 Cruzeiro, bilheteria 03 Atlético.

Segunda-feira, das 9h às 12h, no Labareda, Sede do Atlético em Lourdes, Sede Campestre do Cruzeiro, Ginásio do Cruzeiro, Mineirão bilheteria 01 Cruzeiro, bilheteria 03 Atlético.

5 de outubro de 2009

Só restam cinco...

Tite desembarca no Aeroporto Salgado Filho. Foto: Globoesporte.com

Tite não é mais o técnico do Internacional-RS. A derrota por 2 a 0 para o Coritiba, em Curitiba, foi a gota d'água para a diretoria colorada.

Os gaúchos acumulam seis partidas seguidas sem vitórias - entre jogos pelo Brasileirão e Copa Sul-Americana.

O tropeço tirou a equipe do G4, mas o time segue na briga por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores - tem apenas um ponto a menos do que o Goiás, 4º colocado.

Mário Sérgio substitui Tite. Foto: internacional.com.br

Após 16 meses e três títulos (Copa Sul-Americana 2008, Gauchão 2009 e Copa Suruga), Tite deixa o Clube. Assim, por causa de uma série sem vitórias...

Vida de técnico não é fácil, mesmo. O substituto foi anunciado poucas horas depois da demissão de Tite: Mário Sérgio.

Agora, apenas cinco treinadores seguem à frente de suas equipes desde o início do Campeonato Brasileiro: Celso Roth (Atlético-MG), Silas (Avaí), Adílson Batista (Cruzeiro), Mano Menezes (Corinthians) e Hélio dos Anjos (Goiás).

Fábio Pinel é apresentador do programa Meio-de-Campo e agora está no Twitter.

3 de outubro de 2009

Olimpíadas no país das bananas


O Brasil já não é somente o país das bananas. Desde que se retomou a democracia (se é que ela existiu), o país deu um salto do tamanho do próprio Brasil. Um crescimento econômico que faz com que Lula participe das reuniões entre as 20 potências do mundo. Queira o Comitê Olímpico Espanhol ou não, que menosprezou a campanha brasileira para os jogos Olímpicos de 2016. Enquanto eles proíbem brasileiros de entrar em seu território, nós brasileiros os convidamos a assistir as Olimpíadas, em 2016, no Rio. E com promessa de não barrá-los no aeroporto.

Só que o enriquecimento do país significou ainda mais diferença entre ricos e pobres. Para aqueles que ainda têm que sustentar uma família com um salário mínimo, muitas vezes o que resta são as “bananas”, seja o fruto da bananeira ou fruto do gesto que os políticos insistem em desferir contra grande parte da população. E ao dar uma banana ao povo, como acreditar que o esporte brasileiro vai estar preparado para disputar e não apenas participar das Olimpíadas em 2016? De banana em banana (o fruto) o Brasil já alimentou alguns atletas olímpicos, mas que não tiveram força suficiente para chegar a uma medalha. E de banana em banana (o gesto) muitos jovens com potencial olímpico tiveram que virar pedreiros, padeiros, borracheiros. Nada contra as profissões, mas não foi uma escolha e sim algo imposto pela indiferença política.

Em sete anos não se constrói uma política capaz de transformar resultados pífios, como foram os de Pequim, em números que coloquem o país como potência para os próximos anos. Esse trabalho deveria ter começado em 2001, quando a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida para receber o Pan Americano de 2007. Estamos atrasados pelo menos 8 anos e nada mudará se o Brasil continuar a alimentar seus filhos com “bananas”.
João Paulo Ribeiro é produtor do Meio de Campo e a favor de "bananas" à política de esporte desenvolvida no país.